sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

MÚSICA PARA AS FESTAS

COMO SUGESTÃO:


BOAS FESTAS





O editor deseja aos visitantes e seguidores boas festas e feliz 2017.
Valeu, muito obrigado pelos emails, dicas, sugestões comentários e críticas positivas.
Abraços Fraterno e Amigo

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

ARTE: FREDDIE MERCURY MORREU HÁ 25 ANOS



Freddie Mercury morreu há 25 anos, suas canções sobrevivem muito bem.
 Há 25 anos, quarto de um século o mundo da música viu desaparecer uma de suas mais belas estrelas. Voltar para o maior sucesso do artista extraordinário. Tubos que, para alguns experimentando a posteridade incrível.
Vinte e cinco anos desde que Freddie Mercury desapareceu. Quem já não cantarolava uma música do Queen, grupo do qual ele era o líder? Começando com o título imortal, nós somos os campeões? Farrokh Bulsara, seu nome real, marcou a história da música em apenas vinte anos de carreira com a banda de rock britânica legendária, a rainha.
Embora ele fez dois álbuns solo, Mr. Bad Guy em 1985 e Barcelona em 1988, é o sucesso global da formação Inglês que lhe permitiu forjar sua lenda. modelo excentricidade Mercury era mais do que um cantor. Um símbolo digno representante de uma geração oprimida pelas convenções e códigos tradicionais. Ele vai encarnar perfeitamente as revoluções culturais do seu tempo.
Rainha, alcançado há menos de cinco álbuns, cada vez, um tipo de mágica, um toque mágico. Uma vítima do seu próprio sucesso e, especialmente AIDS, Freddie Mercury começa a sofrer as dores da doença no início da década de 1990, morreu em 24 de novembro de 1991, apenas 45 anos.

Com um imenso talento, o cantor deixa para trás uma bela discografia, que continua a inspirar novas gerações de artistas.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

É TUDO GENTE FINA, MEU ADVOGADO JURA. II




Pensão paga a Agripino “desmoraliza noção de republicanismo”, afirma procurador da República
Valor de R$ 30.471,11 recebidos mensalmente pelo senador, a título de “pensão especial de ex-governador”, não eram contabilizadas na base de cálculo de seu teto salarial

Atendendo à ação do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN), a Justiça Federal determinou que a União observe o teto constitucional quando do pagamento dos subsídios de senador da República a José Agripino Maia, considerando também para o cômputo da limitação o valor da pensão eletiva de ex-Governador. Os R$ 30.471,11 recebidos mensalmente pelo senador, a título de “pensão especial de ex-governador”, não eram contabilizadas na base de cálculo de seu teto salarial. O político já recebe R$ 33.763 de subsídio pelo cargo no Senado. As duas fontes totalizam R$ 64.234,11, valor 90,2% acima do limite constitucional, que atualmente é de R$ 33.763.
Com a decisão, o senador poderá escolher sobre qual das fontes de renda será descontado o valor irregularmente recebido. Caso ele não faça a opção, o Senado deverá descontar do subsídio o valor que ultrapassa o teto e repassar apenas a diferença que resta para o alcance do limite constitucional – R$ 3.291,89 –, enquanto a “pensão especial” continuar sendo paga a José Agripino. Isso sem considerar os demais descontos legais. O senador ainda poderá recorrer da decisão.
O teto salarial está previsto no artigo 37, XI, da Constituição Federal e foi regulamentado em 4 de junho de 1998 pelo Congresso Nacional, por meio da Emenda Constitucional nº 19. A partir daquela data, as remunerações dos servidores públicos, inclusive quando provenientes de mais de uma fonte, não poderiam ultrapassar o subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que hoje é de R$ 33.763, o mesmo valor do atual subsídio dos senadores.
Desde então, os vencimentos de José Agripino, somando o subsídio e a “pensão especial”, ultrapassam o teto e desrespeitam a Constituição. O senador recebe a “pensão especial” vitalícia de ex-governador desde 1986 quando deixou o governo, após seu primeiro mandato. Os vencimentos equivalem aos dos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário estadual da ativa e o pagamento só foi interrompido entre março de 1991 e março de 1994, quando ele voltou a ocupar o cargo de governador do Rio Grande do Norte. O pedido de devolução dos recursos recebidos irregularmente nos últimos cinco anos não foi deferido pela Justiça Federal.
Pensão – Para o procurador da República Kleber Martins – autor da ação juntamente com os procuradores Rodrigo Telles, Victor Mariz, Fernando Rocha e Cibele Benevides -, “mais do que exótica, a mencionada pensão (de ex-governador) desmoraliza a própria noção de republicanismo, porque condenou o pobre povo potiguar a conceder a José Agripino Maia, por todo o resto de sua vida, um valor mensal equivalente às mais altas remunerações dos servidores públicos estaduais”.
No entender do representante do MPF, ainda mais grave é o fato de a pensão ser paga sem ter havido qualquer contrapartida, seja “a prestação de um serviço ao Estado – já que, pelo exercício do mandato de governador, aquele já havia recebido os salários respectivos no período – e nem mesmo o aporte de contribuições previdenciárias”.
O Ministério Público Estadual já constatou, inclusive, que o pagamento do benefício teve início sem sequer ter sido instaurado um processo administrativo. O MP/RN vem contestando a pensão na Justiça Estadual, através da Ação Civil Pública n° 0802742-42.2014.8.20.00001, que tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública de Natal.
Já a ação do MPF tramita na Justiça Federal sob o número 0804429-59.2016.4.05.8400.

 fonte: agora rn



sábado, 19 de novembro de 2016

É CARNICEIROS COMENDO CARNICEIROS: OS GOLPISTAS EM AÇÃO.

'Não desejo isso para ninguém', diz Calero sobre pressão de Geddel
Ex-ministro da Cultura deu declarações na tarde deste sábado, no Rio.
Geddel negou ter feito pressão sobre o ex-colega para desembargar a obra.
Nicolás SatrianoDo G1 Rio
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O ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, reiterou neste sábado (19) que o principal motivo para sua saída da Esplanada dos Ministérios foi a pressão que sofreu do titular da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Marcelo Calero, que falou a artistas em evento organizado pela Associação de Produtores de Teatro, em Botafogo, reafirmou que Lima o procurou mais de uma vez para que um empreendimento imobiliário em Salvador, Bahia, fosse autorizado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Calero pediu demissão do Ministério da Cultura nesta sexta-feira (18) e será substituído pelo deputado Roberto Freire (PPS-SP). Ao G1, Geddel negou as acusações e disse não saber o motivo das agressões.
"Não desejo isso pra ninguém. Estar diante de uma pressão política, diante de um caso claro de corrupção. Venho aqui de cabeça erguida e peito aberto. Desde o primeiro momento eu fui muito claro, que nada fora do script, do roteiro, iria acontecer. Nem que isso custasse eu sair do ministério. Tenho uma responsabilidade com as pessoas em nome de um projeto", ressaltou o ex-ministro.
Calero disse, ainda, que interesses pessoais não podem ultrapassar a questão de uma construção de um prédio em uma área histórica de Salvador. Ele considerou a postura de Geddel Vieira Lima como "descolada da realidade".
"É um mundo à parte. Pensei: 'Esse cara é louco, esse cara é maluco'. Parece que muitas vezes essa classe [política] tem um descolamento totalmente alheio à situação das pessoas", criticou.
Calero agradeceu a postura da presidente do Iphan, a historiadora Kátia Bogéa. Ele explicou que o presidente Michel Temer foi informado da questão, mas que preferiu deixar o cargo porque viu "que as coisas não se sustentariam" pelos próximos meses.
Geddel respondeu às declarações de Marcelo Calero: "Eu não vou entrar em agressão pessoal contra o ex-ministro. Não sei qual é a razão para ele estar agindo assim" disse o ministro, ao G1, por telefone. O político da Bahia disse ainda que pretende acionar os seus advogados para tratar das declarações feitas por Calero.
À Rede Bahia, afiliada da TV Globo, Geddel negou ter feito pressão sobre o ex-colega para tentar desembargar a obra na capital baiana (leia a versão do ministro da Secretaria de Governo ao final desta reportagem).

Na entrevista publicada na edição deste sábado (19) da "Folha", Marcelo Calero relatou que passou a ser pressionado pelo colega de ministério logo depois de assumir o comando da Cultura, em maio. Um dos ministros mais próximos ao presidente Michel Temer, Geddel é presidente do PMDB na Bahia e tem influência na política local.
"Ele [Geddel] pede minha interferência para que isso acontecesse, não só por conta da segurança jurídica, mas também porque ele tem um apartamento naquele empreendimento. Ele disse: "E aí, como é que eu fico nessa história?", contou Calero ao jornal, relatando conversa que teria tido com o ministro da Secretaria de Governo.
O empreendimento imobiliário, segundo Calero, foi embargado pela direção nacional do órgão em razão de estar localizado em uma área tombada como patrimônio cultural da União, sujeito a regramento especial. Os construtores, afirmou o ex-ministro à publicação, pretendem erguer um prédio com 30 andares, mas o Iphan autorizou a construção de, no máximo, 13 andares.
Embora a sede nacional do Iphan tenha barrado a construção, relatou Calero, a superintendência regional do órgão na Bahia elaborou um parecer técnico liberando a obra. O ex-ministro ressaltou ao jornal que tinha informações de que a direção da superintendência baiana do Iphan foram indicados por Geddel.

AGU
Em outro trecho da entrevista, Marcelo Calero disse que, diante da iminência de que o Iphan não iria liberar o empreendimento imobiliário baiano, ele passou a receber pressões de integrantes do governo para conceder a licença de construção ou enviar o caso para a Advocacia-Geral da União (AGU).
"A informação que eu tive foi que a AGU construiria um argumento de que não poderia haver decisão administrativa [do Iphan]. Isso significa que o empreendimento seguiria com o parecer do Iphan da Bahia, que liberava a obra", afirmou o ex-ministro à "Folha".
Calero também disse ao jornal que o titular da Secretaria de Governo acionou "vários interlocutores" para pressioná-lo a rever o embargo da obra.
'Processo de fritura'
Marcelo Calero disse na entrevista que decidiu pedir demissão e contar as pressões que sofreu do ministro da Secretaria de Governo no momento em que se deu conta de que havia um "processo de fritura" para "macular" a imagem dele. O ex-ministro da Cultura classificou de "inacreditável" a pressão que sofreu de Geddel para rever o embargo da obra.
"A gota d'água foi quando fui procurado pela imprensa... Eu vejo isso de maneira objetiva: um agente governamental solicitou interferência de outro numa decisão técnica que lhe beneficiaria em caráter pessoal. Esse segundo agente não aceitou fazer essa interferência", enfatizou.
A versão de Geddel
Em entrevista à Rede Bahia, afiliada da TV Globo, Geddel Vieira Lima admitiu que é proprietário de um imóvel no empreendimento embargado pelo Iphan, negou que tenha pressionado o ex-colega de ministério a liberar a construção e disse "lamentar" e "repelir" as declarações de Calero.
O titular da Secretaria de Governo admitiu que realmente conversou com Calero sobre o empreendimento, mas, segundo ele, não houve pressão, e sim "ponderação".
Na visão do peemedebista, a conversa foi para reforçar a importância de uma obra que garante centenas de empregos.
"Primeiro, [tenho que] lamentar. Sempre tive com o ministro Calero, uma figura muito doce, uma relação tranquila e amena. Segundo, repelir. Em nenhum momento foi feita pressão para que ele tomasse posição. Foram feitas ponderações. Mas ao fim, ao cabo, as ponderações não prevelaceram, prevaleceu a posição que ele defendia apesar de eu considerar equivocada, o que torna ainda mais supreendente o pedido de demissão e essa manifestação", declarou Geddel à Rede Bahia.
O ministro afirmou ainda que não entendeu a atitude de Calero de acusá-lo de ter feito pressão para liberar uma obra da iniciativa privada.
"Conversei por telefone [com Calero] com a tranquilidade de quem não tem medo de grampo, de fiscalização, porque o que eu converso por telefone, eu posso conversar publicamente", ironizou Geddel, referindo-se ao fato de, na entrevista à "Folha", o agora ex-ministro da Cultura ter dito que teve receio de que o colega da Secretaria de Governo estivesse com o telefone grampeado.
Ele disse que tratou com Calero sobre o empreendimento da capital baiana com "absoluta transparência". Geddel ressaltou que apenas mostrou ao agora ex-colega que a judicialização da licença concedida, em 2014, pelo Iphan "gera desemprego" e "cria instabilidade" para quem comprou apartamentos no empreendimento imobiliário.
"Evidentemente, eu tenho a mesma posição que outros que também adquiriram um imóvel nesse empreendimento que, ao invés de tirar, dá legitimidade para conhecer o tema e poder levar preocupações legítimas, transparentes, à apreciação  do ministro da área."
G1 também procurou a direção nacional do Iphan, mas até a última atualização desta reportagem não havia obtido resposta.
Oposição
As declarações de Calero já repercutem no Congresso Nacional. Em nota divulgada à imprensa, o deputado Jorge Solla (PT-BA) afirma que vai apresentar na próxima segunda-feira (21), na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, um requerimento de convocação do ex-ministro.
Solla quer que Calero explique as declarações sobre a pressão que diz ter sofrido de Geddel. "É uma expressa acusação de crime de prevaricação [...]. Se Calero acusou outro ministro ao sair, é um caso muito grave e precisa comprovar o que diz para que o caso tenha a consequência devida", diz a nota do deputado. 
Já o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), divulgou através de sua assessoria uma nota em que pede a demissão imediata de Geddel.
"É escandaloso que um ministro extremamente poderoso dentro do governo, que trabalha na antessala de Temer, use do próprio cargo para coagir e ameaçar colegas em favor de interesses pessoais", opinou o petista.

Humberto Costa também afirma na nota que vai pedir a convocação de Geddel para que o ministro explique o caso no Senado e que ingressará com representações na Comissão de Ética da Presidência e no Ministério Público Federal. para que os órgãos apurem a situação.

domingo, 13 de novembro de 2016

É TUDO GENTE FINA, MEU ADVOGADO JURA.



Justiça do DF autoriza uso de técnicas de tortura contra estudantes em ocupações
Entre as ações, estão cortes do fornecimento de água, luz e gás das escolas, uso de ruídos para impedir o período de sono e restrição ao acesso de familiares, amigos e alimentos
por Rodrigo Gomes, da RBA publicado 01/11/2016 11:20, última modificação 02/11/2016 01:48
PMDF

Alunos querem a retirada da MP que altera o currículo do ensino médio e contestam a PEC que engessa gastos com educação
São Paulo – O juiz Alex Costa de Oliveira, da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), autorizou o uso de técnicas de tortura para "restrição à habitabilidade" das escolas, com objetivo de convencer os estudantes a desocupar os locais. Entre as técnicas estão cortes do fornecimento de água, luz e gás das unidades de ensino; restrição ao acesso de familiares e amigos, inclusive que estejam levando alimentos aos estudantes; e até uso de "instrumentos sonoros contínuos, direcionados ao local da ocupação, para impedir o período de sono" dos adolescentes. A decisão é do último domingo (30).
O juiz ainda ressalta que tais medidas ficam mantidas, "independentemente da presença de menores no local". "Autorizo expressamente que a Polícia Militar (PM) utilize meio de restrição à habitabilidade do imóvel, tal como, suspenda o corte do fornecimento de água; energia e gás (...) restrinja o acesso de terceiro, em especial parentes e conhecidos dos ocupantes (sic)", determinou Oliveira.
O magistrado pede ainda a identificação de todos os ocupantes e que a PM observe uma eventual prática de corrupção de menores no local. A determinação é paralela à determinação de reintegração de posse imediata das escolas, emitida no dia 28, demandando apenas que a polícia efetive o reconhecimento dos locais, conheça o número de ocupantes e disponibilize efetivo para a ação.
Para o advogado Renan Quinalha, que auxiliou os trabalhos da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo, a decisão é absurda e legitima técnicas de tortura contra estudantes nas escolas ocupadas. "É uma reedição de técnicas de tortura. São considerados meios mais amenos, por assim dizer, por que não tem violência direta, mas isso agride física e mentalmente os estudantes. Visa criar o caos entre os jovens. Não é para convencer. É autoritário e violento", afirmou.
Pela manhã oficiais de justiça, acompanhados por soldados da Polícia Militar do Distrito Federal, cumpriram mandado de desocupação da escola. Os alunos saíram pacificamente do local.

O Distrito Federal tem outras sete escolas ocupadas nas cidades-satélites de Samambaia, Planaltina, Recanto das Emas, Taguatinga e em Brasília, no Plano Piloto. Também estão ocupados cinco institutos técnicos federais, localizados nas cidades-satélites de São Sebastião, Planaltina, Riacho Fundo, Estrutural e Samambaia. Na noite de ontem, estudantes da Universidade de Brasília (UnB) decidiram ocupar a reitoria.

Em todo o país, mais de mil escolas foram ocupadas em protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 (que se tornou PEC 55 na tramitação atual, no Senado), que vai causar cortes de verbas nas áreas sociais, da saúde e da educação, e contra a Medida Provisória 746, que propõe a reforma do ensino médio sem discussão com especialistas, profissionais e estudantes.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

USURPAÇÃO DOS DIREITOS: O ESTADO DO DIREITO DO MAL.



Servidores dizem que ‘não vão se intimidar’ com decisão do STF
Sindicato afirma que corte nos salários de grevistas não vai impedir protesto contra medidas que tirem direitos dos trabalhadores
·          
Murilo Rodrigues Alves,
O Estado de S.Paulo
·         ST
BRASÍLIA - O movimento sindical afirma que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir ao poder público cortar os salários de servidores em greve não vai impedir que continuem em protesto contra medidas do governo Michel Temer que consideram prejudiciais aos trabalhadores, como a proposta de reforma da Previdência.
“Nossa categoria não é de recuar com esse tipo de intimidação”, disse Sérgio Ronaldo da Silva, da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT). A entidade reúne 36 sindicatos que representam 61,5% dos 1,3 milhão de servidores públicos federais.
No dia 11, está marcada paralisações de diversas categorias, como parte de uma estratégia das organizações dos trabalhadores para mobilizar uma greve geral no País. Além da reforma da Previdência, as centrais têm como principais críticas a PEC 241, que limita o crescimento das despesas públicas à inflação pelos próximos 20 anos, a renegociação das dívidas dos Estados e municípios, a medida provisória que altera o ensino médio, a reforma trabalhista, que envolve a terceirização em todas as atividades e a flexibilização da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
“A decisão do STF tem um impacto pesado porque faz com que muitas pessoas repensem em aderir às mobilizações”, afirmou Silva. “Como decidimos pela greve geral e estamos preparando a categoria para enfrentar todo esse desmonte, eles estão dando o recado: ‘Façam, mas a consequência será o corte dos salários’. É uma sintonia dos três Poderes contra a classe trabalhadora”, criticou.
A maioria dos ministros do STF acompanhou o entendimento do relator, Dias Toffoli, para quem não deve haver descontos somente nos casos em que a paralisação for motivada por quebra do acordo de trabalho por parte do empregador.
Nesta quinta-feira, 27, o ministro Gilmar Mendes destacou o “tumulto enorme” provocado pela greve de peritos do INSS e pelas paralisações nas universidades, que se arrastam por meses. “Essas pessoas têm o direito de ter o salário assegurado? Isso é greve, é férias, o que é isso? Não estamos falando de greve de um dia. A rigor, funcionário público no mundo todo não faz greve. O Brasil é um país realmente psicodélico”, disparou Mendes. O ministro citou, com ironia, o ex-presidente Lula e questionou se as paralisações em que funcionário público não sofre sanções equivaleriam a férias. “A greve, no mundo todo, envolve a suspensão do contrato imediato. Quem dizia isso era o insuspeito presidente Lula. Greve subsidiada, como explicar?”

A última grande greve dos servidores públicos foi dos médicos do INSS que ficaram quase 140 dias parados – a paralisação se encerrou em janeiro. No período, 2,1 milhões de perícias deixaram de ser feitas. / COLABORARAM RAFAEL MORAES MOURA e JULIA LINDNER


domingo, 16 de outubro de 2016

TODOS: GENTE BOA?










Executivo menciona Moreira, Jucá e Geddel em negociação de delação, diz revista
15/10/2016  
O executivo Claudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, citou em negociação para fechar delação o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), o secretário Moreira Franco (Programa de Parcerias de Investimentos) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR). A informação foi publicada pela revista "Veja" desta semana.
Os três peemedebistas integram o círculo próximo do presidente Michel Temer.

De acordo com a publicação, Melo, que discute colaboração com a Operação Lava Jato, contou que Moreira Franco pediu à Odebrecht, em 2014, uma colaboração de R$ 3 milhões.

O dinheiro não era para a campanha, segundo a revista, já que Moreira Franco, então ministro da Aviação Civil de Dilma Rousseff, não foi candidato naquele ano.
A "Veja" informa que Melo ainda não detalhou aos investigadores quais interesses estariam por trás da contribuição, mas os advogados da Odebrecht iriam revelar em breve que o dinheiro que teria sido dado a Moreira Franco era para que ele abortasse a ideia da construção de um aeroporto em Caieiras, em São Paulo.

A Odebrecht liderou um consórcio que venceu a disputa pela concessão do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com investimento previsto de R$ 19 bilhões, mas o governo estaria pressionando a empreiteira para também assumir o investimento em Caieiras.

Segundo a reportagem, mensagens apreendidas durante a investigação corroboram a versão do executivo.
Ele também teria dito na conversa com os procuradores que intermediou o pagamento de R$ 10 milhões em propina para Jucá, ex-ministro do Planejamento de Michel Temer, para que ele trabalhasse pelos interesses da companhia em projetos de lei e medidas provisórias que tramitavam no Congresso. O dinheiro teria sido pago na forma de doações legais e ilegais, diz a revista.

Ainda segundo a publicação, o ex-dirigente da Odebrecht contou aos investigadores detalhes do financiamento das campanhas de Geddel, de quem seria vizinho em um condomínio próximo a Salvador. A "Veja" não informa, porém, o que exatamente Melo relatou sobre as campanhas do ministro.

O executivo teve acordo de delação recentemente rejeitado pelos procuradores, mas pessoas próximas de Melo afirmaram à Folha na sexta-feira (14) que a negociação avançou e que sua delação está perto de ser aceita.
Mais de 40 funcionários e ex-funcionários da Odebrecht já fecharam acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato.

OUTRO LADO
A Odebrecht disse que não se manifestará sobre o caso.
A "Veja" informou que o secretário Moreira Franco negou, por meio de nota, qualquer envolvimento no caso e que nunca pediu qualquer apoio financeiro a executivos da Odebrecht. Disse ainda que a construção do terceiro aeroporto em São Paulo não ocorreu por conta de razões técnicas.
A revista também diz que Jucá nega os fatos narrados na matéria.

Folha não conseguiu contato com os citados na reportagem da revista. 


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

ARTE: NA CONSTRUÇÃO DE GREVE GERAL


Senhores diretores ou presidentes de centrais sindicais, levantem-se das suas giroflex e avancem na GREVE GERAL.


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

ARTES: AO CONGRESSO NACIONAL.





Autoridades

Vou denunciar autoridades incompetentes
Eu vou denunciar autoridades incompetentes 

Eu quero antes te dizer 
Ninguém sabe o que pode te acontecer 
Eu quero antes te dizer 
Ninguém sabe o que pode te acontecer 

Vou denunciar autoridades incompetentes 
Eu vou denunciar autoridades incompetentes 
Ameaça aos privilégios 
Você será detido encostado na parede 
É a ordem no progresso 
Um jogo imoral 
Que não mede consequências 

Autoridades incompetentes 
Acham que vocês não passam de fantoches 
Bonecos para brincar 
Bonecos para brincar 
Autoridades incompetentes 
Sabem que vocês estão em fila 
A fila não incomoda 
A fila não incomoda 
A fila não incomoda


domingo, 9 de outubro de 2016

ARTES: NEGAM.





Segregação todos os ângulos
Le Monde Por Philippe Dagen

A exposição "The Color Line", com o subtítulo "artistas e segregação americanos Africano," é uma espécie lamentavelmente incomum em museus franceses, obcecados com a receita de bilheteira e fácil sedução aprendidas e construído, com o desejo de educar tanto quanto surpreendente, é a história política e cultural, e faz isso muito bem.

Ele atende cerca de seiscentas obras e documentos, a grande maioria é paga por colecções públicas e privadas nos Estados Unidos - muitas vezes difícil de obter empréstimos. O autor Comissário Daniel soutif nesses mesmos lugares, em 2009, a primeira exposição marco "The Century of Jazz".

Linha de segregação

Que "a linha de cor" é uma exposição tópica é óbvia: trata-se do desprezo e rejeição do outro, o comunitarismo e seus efeitos, a vontade política e persistência do racismo flagrante.
Quando é dito até agora, pensamos dos Estados Unidos, obviamente, mas também na Europa em geral, e França, em particular. Também acho que o fato de que a sua abertura tem atraído nenhum político francês. Provavelmente nenhum deles fez ele duvidava que tratam de passado e presente dos EUA pode ser uma maneira de lidar com o passado e o presente francês.

"A Color Line" é o título de um artigo publicado em 1881, escrito por Frederick Douglass. Nascido escravo em 1817 ou 1818, ele conseguiu em 1838 para escapar para Nova York e se envolve em um alto-falante existência difícil e escritor, lutador ...


Saiba mais sobre http://www.lemonde.fr/arts/article/2016/10/07/la-segregation-sous-toutes-les-coutures_5010169_1655012.html#umP3PhVUoZwzvxwU.99



domingo, 2 de outubro de 2016

O GOLPE DEMOCRÁTICO: MÍDIA GOLPISTA E BAJULADORAS E SEUS BAJULADORES


ARTE: QUEM PRECISA DE ARTE?




Van Gogh: Dois quadros roubados
Duas pinturas do famoso pintor holandês foi recuperada perto de Nápoles, na casa de um traficante de drogas notório. Intitulada Fora da Igreja de Nuenen e Vista de Scheveningen Mar (tempestade), estas obras foram roubados em Amsterdam em 2002.
Dois tesouros assinados Van Gogh foram encontrados na caverna de uma máfia italiana, perto de Nápoles. Duas pinturas do primeiro período do pintor holandês estimado em quase 100 milhões de euros. Roubado em 2002 em um museu de Amsterdã, eles se chamam a igreja de Nuenen e Vista do Mar em Scheveningen (tempestade) e foram objecto de um mandado de busca internacional. Eles foram apenas identificados pelo curador do Museu Van Gogh. Que afirmou que, apesar de alguns sinais de deterioração, estes quadros "aparecem em bom estado
Eles foram recuperados como parte de um "estudo em grande escala sobre as ordens de promotores italianos, liderados por uma equipe dedicada de Guardia di Finanza (polícia financeira), especializada em crime organizado. Desde janeiro, a polícia italiana estavam na pista de Raffaele Imperiale, um fim clã Amato-Pagana da Camorra, a máfia napolitana, que atualmente está na corrida, talvez em Dubai, onde ele é dono de uma empresa de construção.
Em uma habitação anónima detida em Castellammare di Stabia, perto de Nápoles, eles descobriram, com a ajuda de um penitente na imprensa napolitana, estas duas pinturas foram bem escondida e envolto em tecidos de algodão. Após 14 anos de peregrinação ...
O ministro italiano da Cultura, Dario Franceschini, "Esta pesquisa confirma que as organizações criminosas estão interessados em obras de arte que são usados tanto como uma forma de investimento como fonte de financiamento." Como ele duvidava ainda?
"Graças aos policiais financeiras recuperaram as obras de Van Gogh. Estou orgulhoso de nossas forças de segurança ", elogiou no Twitter o líder italiano, Matteo Renzi.
valor histórico inestimável
"É um dia emocionante. Estamos mais do que felizes que as pinturas foram encontradas ", congratulou-se com o diretor do Museu Van Gogh, Axel Rüger, agora em Naples imprensa. "Para nós é um sonho de tê-los recuperado e capaz de trazê-los para casa."
"O valor histórico dessas duas pinturas para a recolha é enorme", disse o museu. Vista do mar em Scheveningen (tempestade) é a única pintura na coleção do museu após o período do pintor em Haia (1881-1883). "É uma das duas únicas vistas sobre o oceano que ele criou durante seus anos Países Baixos e um exemplo importante de estilo inicial de sua pintura", disse o museu.

saída igreja de Nuenen, onde oficiou seu pai pastor, é uma pequena pintura que o artista fez para sua mãe. "Em 1885, após a morte de seu pai, ele assumiu a tela e acrescentou os paroquianos para a frente, incluindo mulheres com um xale que é usado durante o período de luto", explica o comunicado. O Museu Van Gogh, aberto em 1973, reúne centenas de pinturas, desenhos e esboços do pintor, desde o seu primeiro período holandês até sua morte trágica em Auvers-sur-Oise, em 1890.





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  • domingo, 25 de setembro de 2016

    ARTE: a reforma dos vagabundos

    O editor parabeniza a coragem e a liberdade de expressão do apresentador Fausto Silva.




    Faustão xinga governo Temer e reclama de reforma educacional
    Do UOL, em São Paulo
    25/09/201619h23
    ·         Reprodução/TV Globo

    Faustão xinga governo Temer e reclama de reforma educacional
    Faustão soltou um palavrão ao se referir ao governo do presidente Michel Temer (PMDB) durante o "Domingão", neste domingo (25), e esbravejou ao falar sobre a reforma educacional, projeto que tem recebido diversas críticas.
    O apresentador da Globo estava conversando com o ginasta Diego Hypolito, medalhista nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, e não escondeu a sua irritação ao falar sobre as mudanças no currículo do Ensino Médio, que Temer pretende fazer através de uma medida provisória.
    De acordo com palavras de Faustão, "essa porr* de governo mal começou" e quer implementar uma reforma sem consultar a população.
    "Os caras iam tirar a Educação Física [do currículo escolar]. Essa porr* desse governo nem começou, não sabe se comunicar e já faz a reforma sem consultar ninguém. Então, o país que mais precisa da educação, faz uma reforma com cinco gatos pingados, que não sabem porr* nenhuma, e tiram a educação", desabafou.
    https://t.dynad.net/pc/?dc=5550001580;ord=1474844791734https://t.dynad.net/pc/?dc=5550001579;ord=1474844810181
    A reformulação do ensino médio foi anunciada na última quinta-feira pelo governo Michel Temer. Entre as principais mudanças, oficializadas por meio de uma medida provisória, estão a expansão do ensino em tempo integral e a flexibilização do currículo escolar.

    Atualmente, os estudantes cursam 13 disciplinas durante os três anos do ensino médio. Com a MP, parte da grade curricular será composta por disciplinas obrigatórias e a outra com matérias de interesse de cada aluno. O novo modelo está previsto para começar no primeiro semestre de 2017 e será adotado gradualmente, de acordo com o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM)