sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
BOAS FESTAS
O editor deseja aos visitantes e seguidores boas festas e feliz 2017.
Valeu, muito obrigado pelos emails, dicas, sugestões comentários e críticas positivas.
Abraços Fraterno e Amigo
domingo, 4 de dezembro de 2016
sábado, 26 de novembro de 2016
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
ARTE: FREDDIE MERCURY MORREU HÁ 25 ANOS
Freddie Mercury morreu há 25 anos, suas canções sobrevivem
muito bem.
Há 25 anos, quarto de
um século o mundo da música viu desaparecer uma de suas mais belas estrelas.
Voltar para o maior sucesso do artista extraordinário. Tubos que, para alguns
experimentando a posteridade incrível.
Vinte e cinco anos desde que Freddie Mercury desapareceu.
Quem já não cantarolava uma música do Queen, grupo do qual ele era o líder?
Começando com o título imortal, nós somos os campeões? Farrokh Bulsara, seu
nome real, marcou a história da música em apenas vinte anos de carreira com a
banda de rock britânica legendária, a rainha.
Embora ele fez dois álbuns solo, Mr. Bad Guy em 1985 e
Barcelona em 1988, é o sucesso global da formação Inglês que lhe permitiu
forjar sua lenda. modelo excentricidade Mercury era mais do que um cantor. Um
símbolo digno representante de uma geração oprimida pelas convenções e códigos
tradicionais. Ele vai encarnar perfeitamente as revoluções culturais do seu
tempo.
Rainha, alcançado há menos de cinco álbuns, cada vez, um
tipo de mágica, um toque mágico. Uma vítima do seu próprio sucesso e,
especialmente AIDS, Freddie Mercury começa a sofrer as dores da doença no
início da década de 1990, morreu em 24 de novembro de 1991, apenas 45 anos.
Com um imenso talento, o cantor deixa para trás uma bela
discografia, que continua a inspirar novas gerações de artistas.
terça-feira, 22 de novembro de 2016
É TUDO GENTE FINA, MEU ADVOGADO JURA. II
Pensão paga a Agripino “desmoraliza noção de republicanismo”, afirma
procurador da República
Valor de R$ 30.471,11 recebidos mensalmente pelo senador, a título de
“pensão especial de ex-governador”, não eram contabilizadas na base de cálculo
de seu teto salarial
Atendendo à ação do Ministério Público Federal no
Rio Grande do Norte (MPF/RN), a Justiça Federal determinou que a União observe
o teto constitucional quando do pagamento dos subsídios de senador da República
a José Agripino Maia, considerando também para o cômputo da limitação o valor
da pensão eletiva de ex-Governador. Os R$ 30.471,11 recebidos mensalmente pelo
senador, a título de “pensão especial de ex-governador”, não eram
contabilizadas na base de cálculo de seu teto salarial. O político já recebe R$
33.763 de subsídio pelo cargo no Senado. As duas fontes totalizam R$ 64.234,11,
valor 90,2% acima do limite constitucional, que atualmente é de R$ 33.763.
Com a decisão, o senador poderá escolher sobre qual
das fontes de renda será descontado o valor irregularmente recebido. Caso ele
não faça a opção, o Senado deverá descontar do subsídio o valor que ultrapassa
o teto e repassar apenas a diferença que resta para o alcance do limite
constitucional – R$ 3.291,89 –, enquanto a “pensão especial” continuar sendo
paga a José Agripino. Isso sem considerar os demais descontos legais. O senador
ainda poderá recorrer da decisão.
O teto salarial está previsto no artigo 37, XI, da
Constituição Federal e foi regulamentado em 4 de junho de 1998 pelo Congresso
Nacional, por meio da Emenda Constitucional nº 19. A partir daquela data, as
remunerações dos servidores públicos, inclusive quando provenientes de mais de
uma fonte, não poderiam ultrapassar o subsídio mensal dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal (STF), que hoje é de R$ 33.763, o mesmo valor do atual
subsídio dos senadores.
Desde então, os vencimentos de José Agripino,
somando o subsídio e a “pensão especial”, ultrapassam o teto e desrespeitam a
Constituição. O senador recebe a “pensão especial” vitalícia de ex-governador
desde 1986 quando deixou o governo, após seu primeiro mandato. Os vencimentos
equivalem aos dos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
estadual da ativa e o pagamento só foi interrompido entre março de 1991 e março
de 1994, quando ele voltou a ocupar o cargo de governador do Rio Grande do
Norte. O pedido de devolução dos recursos recebidos irregularmente nos últimos
cinco anos não foi deferido pela Justiça Federal.
Pensão – Para o procurador da República Kleber Martins –
autor da ação juntamente com os procuradores Rodrigo Telles, Victor Mariz,
Fernando Rocha e Cibele Benevides -, “mais do que exótica, a mencionada pensão
(de ex-governador) desmoraliza a própria noção de republicanismo, porque
condenou o pobre povo potiguar a conceder a José Agripino Maia, por todo o
resto de sua vida, um valor mensal equivalente às mais altas remunerações dos
servidores públicos estaduais”.
No entender do representante do MPF, ainda mais
grave é o fato de a pensão ser paga sem ter havido qualquer contrapartida, seja
“a prestação de um serviço ao Estado – já que, pelo exercício do mandato de
governador, aquele já havia recebido os salários respectivos no período – e nem
mesmo o aporte de contribuições previdenciárias”.
O Ministério Público Estadual já constatou,
inclusive, que o pagamento do benefício teve início sem sequer ter sido
instaurado um processo administrativo. O MP/RN vem contestando a pensão na
Justiça Estadual, através da Ação Civil Pública n° 0802742-42.2014.8.20.00001,
que tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública de Natal.
Já a ação do MPF tramita na Justiça Federal sob o
número 0804429-59.2016.4.05.8400.
sábado, 19 de novembro de 2016
É CARNICEIROS COMENDO CARNICEIROS: OS GOLPISTAS EM AÇÃO.
'Não desejo isso para ninguém', diz Calero sobre pressão de Geddel
Ex-ministro da Cultura deu declarações na tarde
deste sábado, no Rio.
Geddel negou ter feito pressão sobre o ex-colega para desembargar a obra.
Geddel negou ter feito pressão sobre o ex-colega para desembargar a obra.
Nicolás SatrianoDo G1 Rio
FACEBOOK
O ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, reiterou
neste sábado (19) que o principal motivo para sua saída da Esplanada dos
Ministérios foi a pressão que sofreu do titular da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Marcelo Calero, que falou a artistas em evento
organizado pela Associação de Produtores de Teatro, em Botafogo, reafirmou que
Lima o procurou mais de uma vez para que um empreendimento imobiliário em
Salvador, Bahia, fosse autorizado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional).
Calero pediu demissão do Ministério da Cultura
nesta sexta-feira (18) e será substituído pelo deputado Roberto Freire
(PPS-SP). Ao G1,
Geddel negou as acusações e disse não saber o motivo das agressões.
"Não desejo isso pra ninguém. Estar diante de
uma pressão política, diante de um caso claro de corrupção. Venho aqui de
cabeça erguida e peito aberto. Desde o primeiro momento eu fui muito claro, que
nada fora do script, do roteiro, iria acontecer. Nem que isso custasse eu sair
do ministério. Tenho uma responsabilidade com as pessoas em nome de um projeto",
ressaltou o ex-ministro.
Calero disse, ainda, que interesses pessoais não
podem ultrapassar a questão de uma construção de um prédio em uma área
histórica de Salvador. Ele considerou a postura de Geddel Vieira Lima como
"descolada da realidade".
"É um mundo à parte. Pensei: 'Esse cara é
louco, esse cara é maluco'. Parece que muitas vezes essa classe [política] tem
um descolamento totalmente alheio à situação das pessoas", criticou.
Calero agradeceu a postura da presidente do Iphan,
a historiadora Kátia Bogéa. Ele explicou que o presidente Michel Temer foi
informado da questão, mas que preferiu deixar o cargo porque viu "que as
coisas não se sustentariam" pelos próximos meses.
Geddel respondeu às declarações de Marcelo Calero:
"Eu não vou entrar em agressão pessoal contra o ex-ministro. Não sei qual
é a razão para ele estar agindo assim" disse o ministro, ao G1,
por telefone. O político da Bahia disse ainda que pretende acionar os seus
advogados para tratar das declarações feitas por Calero.
À Rede Bahia, afiliada da TV Globo, Geddel negou
ter feito pressão sobre o ex-colega para tentar desembargar a obra na capital
baiana (leia a versão do ministro da Secretaria de Governo ao final desta
reportagem).
Na entrevista publicada na edição deste sábado (19)
da "Folha", Marcelo Calero relatou que passou a ser pressionado pelo
colega de ministério logo depois de assumir o comando da Cultura, em maio. Um
dos ministros mais próximos ao presidente Michel Temer, Geddel é presidente do
PMDB na Bahia e tem influência na política local.
"Ele [Geddel] pede minha interferência para
que isso acontecesse, não só por conta da segurança jurídica, mas também porque
ele tem um apartamento naquele empreendimento. Ele disse: "E aí, como é
que eu fico nessa história?", contou Calero ao jornal, relatando conversa
que teria tido com o ministro da Secretaria de Governo.
O empreendimento imobiliário, segundo Calero, foi
embargado pela direção nacional do órgão em razão de estar localizado em uma
área tombada como patrimônio cultural da União, sujeito a regramento especial.
Os construtores, afirmou o ex-ministro à publicação, pretendem erguer um prédio
com 30 andares, mas o Iphan autorizou a construção de, no máximo, 13 andares.
Embora a sede nacional do Iphan tenha barrado a
construção, relatou Calero, a superintendência regional do órgão na Bahia
elaborou um parecer técnico liberando a obra. O ex-ministro ressaltou ao jornal
que tinha informações de que a direção da superintendência baiana do Iphan
foram indicados por Geddel.
AGU
Em outro trecho da entrevista, Marcelo Calero disse que, diante da iminência de que o Iphan não iria liberar o empreendimento imobiliário baiano, ele passou a receber pressões de integrantes do governo para conceder a licença de construção ou enviar o caso para a Advocacia-Geral da União (AGU).
Em outro trecho da entrevista, Marcelo Calero disse que, diante da iminência de que o Iphan não iria liberar o empreendimento imobiliário baiano, ele passou a receber pressões de integrantes do governo para conceder a licença de construção ou enviar o caso para a Advocacia-Geral da União (AGU).
"A informação que eu tive foi que a AGU
construiria um argumento de que não poderia haver decisão administrativa [do
Iphan]. Isso significa que o empreendimento seguiria com o parecer do Iphan da
Bahia, que liberava a obra", afirmou o ex-ministro à "Folha".
Calero também disse ao jornal que o titular da
Secretaria de Governo acionou "vários interlocutores" para
pressioná-lo a rever o embargo da obra.
'Processo de
fritura'
Marcelo Calero disse na entrevista que decidiu pedir demissão e contar as pressões que sofreu do ministro da Secretaria de Governo no momento em que se deu conta de que havia um "processo de fritura" para "macular" a imagem dele. O ex-ministro da Cultura classificou de "inacreditável" a pressão que sofreu de Geddel para rever o embargo da obra.
Marcelo Calero disse na entrevista que decidiu pedir demissão e contar as pressões que sofreu do ministro da Secretaria de Governo no momento em que se deu conta de que havia um "processo de fritura" para "macular" a imagem dele. O ex-ministro da Cultura classificou de "inacreditável" a pressão que sofreu de Geddel para rever o embargo da obra.
"A gota d'água foi quando fui procurado pela
imprensa... Eu vejo isso de maneira objetiva: um agente governamental solicitou
interferência de outro numa decisão técnica que lhe beneficiaria em caráter
pessoal. Esse segundo agente não aceitou fazer essa interferência",
enfatizou.
A versão de
Geddel
Em entrevista à Rede Bahia, afiliada da TV Globo, Geddel Vieira Lima admitiu que é proprietário de um imóvel no empreendimento embargado pelo Iphan, negou que tenha pressionado o ex-colega de ministério a liberar a construção e disse "lamentar" e "repelir" as declarações de Calero.
Em entrevista à Rede Bahia, afiliada da TV Globo, Geddel Vieira Lima admitiu que é proprietário de um imóvel no empreendimento embargado pelo Iphan, negou que tenha pressionado o ex-colega de ministério a liberar a construção e disse "lamentar" e "repelir" as declarações de Calero.
O titular da Secretaria de Governo admitiu que
realmente conversou com Calero sobre o empreendimento, mas, segundo ele, não
houve pressão, e sim "ponderação".
Na visão do peemedebista, a conversa foi para
reforçar a importância de uma obra que garante centenas de empregos.
"Primeiro, [tenho que] lamentar. Sempre tive
com o ministro Calero, uma figura muito doce, uma relação tranquila e amena.
Segundo, repelir. Em nenhum momento foi feita pressão para que ele tomasse
posição. Foram feitas ponderações. Mas ao fim, ao cabo, as ponderações não
prevelaceram, prevaleceu a posição que ele defendia apesar de eu considerar
equivocada, o que torna ainda mais supreendente o pedido de demissão e essa
manifestação", declarou Geddel à Rede Bahia.
O ministro afirmou ainda que não entendeu a atitude
de Calero de acusá-lo de ter feito pressão para liberar uma obra da iniciativa
privada.
"Conversei por telefone [com Calero] com a
tranquilidade de quem não tem medo de grampo, de fiscalização, porque o que eu
converso por telefone, eu posso conversar publicamente", ironizou Geddel, referindo-se
ao fato de, na entrevista à "Folha", o agora ex-ministro da Cultura
ter dito que teve receio de que o colega da Secretaria de Governo estivesse com
o telefone grampeado.
Ele disse que tratou com Calero sobre o
empreendimento da capital baiana com "absoluta transparência". Geddel
ressaltou que apenas mostrou ao agora ex-colega que a judicialização da licença
concedida, em 2014, pelo Iphan "gera desemprego" e "cria
instabilidade" para quem comprou apartamentos no empreendimento
imobiliário.
"Evidentemente, eu tenho a mesma posição que
outros que também adquiriram um imóvel nesse empreendimento que, ao invés de
tirar, dá legitimidade para conhecer o tema e poder levar preocupações
legítimas, transparentes, à apreciação do ministro da área."
O G1 também procurou a direção
nacional do Iphan, mas até a última atualização desta reportagem não havia
obtido resposta.
Oposição
As declarações de Calero já repercutem no Congresso Nacional. Em nota divulgada à imprensa, o deputado Jorge Solla (PT-BA) afirma que vai apresentar na próxima segunda-feira (21), na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, um requerimento de convocação do ex-ministro.
As declarações de Calero já repercutem no Congresso Nacional. Em nota divulgada à imprensa, o deputado Jorge Solla (PT-BA) afirma que vai apresentar na próxima segunda-feira (21), na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, um requerimento de convocação do ex-ministro.
Solla quer que Calero explique as declarações sobre
a pressão que diz ter sofrido de Geddel. "É uma expressa acusação de crime
de prevaricação [...]. Se Calero acusou outro ministro ao sair, é um caso muito
grave e precisa comprovar o que diz para que o caso tenha a consequência
devida", diz a nota do deputado.
Já o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE),
divulgou através de sua assessoria uma nota em que pede a demissão imediata de
Geddel.
"É escandaloso que um ministro extremamente
poderoso dentro do governo, que trabalha na antessala de Temer, use do próprio
cargo para coagir e ameaçar colegas em favor de interesses pessoais",
opinou o petista.
Humberto Costa também afirma na nota que vai pedir
a convocação de Geddel para que o ministro explique o caso no Senado e que
ingressará com representações na Comissão de Ética da Presidência e no
Ministério Público Federal. para que os órgãos apurem a situação.
domingo, 13 de novembro de 2016
É TUDO GENTE FINA, MEU ADVOGADO JURA.
Justiça do DF autoriza uso de técnicas de tortura contra estudantes em
ocupações
Entre as ações, estão cortes do fornecimento de
água, luz e gás das escolas, uso de ruídos para impedir o período de sono e
restrição ao acesso de familiares, amigos e alimentos
por Rodrigo Gomes, da
RBA publicado 01/11/2016 11:20, última
modificação 02/11/2016 01:48
PMDF
Alunos querem a retirada da MP que
altera o currículo do ensino médio e contestam a PEC que engessa gastos com
educação
São Paulo – O juiz Alex Costa de Oliveira, da Vara da Infância e
Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT),
autorizou o uso de técnicas de tortura para "restrição à
habitabilidade" das escolas, com objetivo de convencer os estudantes a
desocupar os locais. Entre as técnicas estão cortes do fornecimento de água,
luz e gás das unidades de ensino; restrição ao acesso de familiares e amigos,
inclusive que estejam levando alimentos aos estudantes; e até uso de
"instrumentos sonoros contínuos, direcionados ao local da ocupação, para
impedir o período de sono" dos adolescentes. A decisão é do último domingo
(30).
O juiz ainda ressalta que tais medidas ficam mantidas,
"independentemente da presença de menores no local". "Autorizo
expressamente que a Polícia Militar (PM) utilize meio de restrição à
habitabilidade do imóvel, tal como, suspenda o corte do fornecimento de água;
energia e gás (...) restrinja o acesso de terceiro, em especial parentes e
conhecidos dos ocupantes (sic)", determinou Oliveira.
O magistrado pede ainda a identificação de todos os ocupantes e que a PM
observe uma eventual prática de corrupção de menores no local. A determinação é
paralela à determinação de reintegração de posse imediata das escolas, emitida
no dia 28, demandando apenas que a polícia efetive o reconhecimento dos locais,
conheça o número de ocupantes e disponibilize efetivo para a ação.
Para o advogado Renan Quinalha, que auxiliou os trabalhos da Comissão da
Verdade do Estado de São Paulo, a decisão é absurda e legitima técnicas de
tortura contra estudantes nas escolas ocupadas. "É uma reedição de
técnicas de tortura. São considerados meios mais amenos, por assim dizer, por
que não tem violência direta, mas isso agride física e mentalmente os
estudantes. Visa criar o caos entre os jovens. Não é para convencer. É
autoritário e violento", afirmou.
Pela manhã oficiais de justiça,
acompanhados por soldados da Polícia Militar do Distrito Federal, cumpriram
mandado de desocupação da escola. Os alunos saíram pacificamente do local.
O Distrito Federal tem outras sete escolas ocupadas nas
cidades-satélites de Samambaia, Planaltina, Recanto das Emas, Taguatinga e em
Brasília, no Plano Piloto. Também estão ocupados cinco institutos técnicos
federais, localizados nas cidades-satélites de São Sebastião, Planaltina,
Riacho Fundo, Estrutural e Samambaia. Na noite de ontem, estudantes da
Universidade de Brasília (UnB) decidiram ocupar a reitoria.
Em todo o país, mais de mil escolas foram ocupadas em protesto contra a
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 (que se tornou PEC 55 na tramitação
atual, no Senado), que vai causar cortes de verbas nas áreas sociais, da saúde
e da educação, e contra a Medida Provisória 746, que propõe a reforma do ensino
médio sem discussão com especialistas, profissionais e estudantes.
sábado, 5 de novembro de 2016
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
USURPAÇÃO DOS DIREITOS: O ESTADO DO DIREITO DO MAL.
Servidores dizem que ‘não vão se
intimidar’ com decisão do STF
Sindicato afirma que corte nos salários de
grevistas não vai impedir protesto contra medidas que tirem direitos dos
trabalhadores
Murilo Rodrigues Alves,
O Estado de S.Paulo
O Estado de S.Paulo
·
ST
BRASÍLIA - O movimento sindical afirma que a
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir ao poder público cortar
os salários de servidores em greve não vai impedir que continuem em protesto
contra medidas do governo Michel Temer que consideram prejudiciais aos
trabalhadores, como a proposta de reforma da Previdência.
“Nossa categoria não
é de recuar com esse tipo de intimidação”, disse Sérgio Ronaldo da Silva, da
Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), ligada à
Central Única dos Trabalhadores (CUT). A entidade reúne 36 sindicatos que
representam 61,5% dos 1,3 milhão de servidores públicos federais.
No dia 11, está
marcada paralisações de diversas categorias, como parte de uma estratégia das
organizações dos trabalhadores para mobilizar uma greve geral no País. Além da
reforma da Previdência, as centrais têm como principais críticas a PEC 241, que
limita o crescimento das despesas públicas à inflação pelos próximos 20 anos, a
renegociação das dívidas dos Estados e municípios, a medida provisória que
altera o ensino médio, a reforma trabalhista, que envolve a terceirização em
todas as atividades e a flexibilização da Consolidação das Leis Trabalhistas
(CLT).
“A decisão do STF tem
um impacto pesado porque faz com que muitas pessoas repensem em aderir às
mobilizações”, afirmou Silva. “Como decidimos pela greve geral e estamos
preparando a categoria para enfrentar todo esse desmonte, eles estão dando o
recado: ‘Façam, mas a consequência será o corte dos salários’. É uma sintonia
dos três Poderes contra a classe trabalhadora”, criticou.
A maioria dos
ministros do STF acompanhou o entendimento do relator, Dias Toffoli, para quem
não deve haver descontos somente nos casos em que a paralisação for motivada
por quebra do acordo de trabalho por parte do empregador.
Nesta quinta-feira,
27, o ministro Gilmar Mendes destacou o “tumulto enorme” provocado pela greve
de peritos do INSS e pelas paralisações nas universidades, que se arrastam por
meses. “Essas pessoas têm o direito de ter o salário assegurado? Isso é greve,
é férias, o que é isso? Não estamos falando de greve de um dia. A rigor,
funcionário público no mundo todo não faz greve. O Brasil é um país realmente
psicodélico”, disparou Mendes. O ministro citou, com ironia, o ex-presidente
Lula e questionou se as paralisações em que funcionário público não sofre
sanções equivaleriam a férias. “A greve, no mundo todo, envolve a suspensão do
contrato imediato. Quem dizia isso era o insuspeito presidente Lula. Greve
subsidiada, como explicar?”
A
última grande greve dos servidores públicos foi dos médicos do INSS que ficaram
quase 140 dias parados – a paralisação se encerrou em janeiro. No período, 2,1
milhões de perícias deixaram de ser feitas. / COLABORARAM RAFAEL MORAES
MOURA e JULIA LINDNER
domingo, 16 de outubro de 2016
TODOS: GENTE BOA?
Executivo menciona Moreira,
Jucá e Geddel em negociação de delação, diz revista
15/10/2016
O executivo Claudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais
da Odebrecht, citou em negociação para fechar delação o ministro Geddel Vieira
Lima (Secretaria de Governo), o secretário Moreira Franco (Programa de
Parcerias de Investimentos) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR). A informação foi
publicada pela revista "Veja" desta semana.
Os três peemedebistas integram o círculo próximo do presidente Michel
Temer.
De acordo com a publicação, Melo, que discute
colaboração com a Operação Lava Jato, contou que Moreira Franco pediu à
Odebrecht, em 2014, uma colaboração de R$ 3 milhões.
O dinheiro não era para a campanha, segundo a
revista, já que Moreira Franco, então ministro da Aviação Civil de Dilma
Rousseff, não foi candidato naquele ano.
A "Veja" informa que Melo ainda não
detalhou aos investigadores quais interesses estariam por trás da contribuição,
mas os advogados da Odebrecht iriam revelar em breve que o dinheiro que teria
sido dado a Moreira Franco era para que ele abortasse a ideia da construção de
um aeroporto em Caieiras, em São Paulo.
A Odebrecht liderou um consórcio que venceu a
disputa pela concessão do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com
investimento previsto de R$ 19 bilhões, mas o governo estaria pressionando a
empreiteira para também assumir o investimento em Caieiras.
Segundo a reportagem, mensagens apreendidas durante
a investigação corroboram a versão do executivo.
Ele também teria dito na conversa com os
procuradores que intermediou o pagamento de R$ 10 milhões em propina para Jucá,
ex-ministro do Planejamento de Michel Temer, para que ele trabalhasse pelos
interesses da companhia em projetos de lei e medidas provisórias que tramitavam
no Congresso. O dinheiro teria sido pago na forma de doações legais e ilegais,
diz a revista.
Ainda segundo a publicação, o ex-dirigente da
Odebrecht contou aos investigadores detalhes do financiamento das campanhas de
Geddel, de quem seria vizinho em um condomínio próximo a Salvador. A
"Veja" não informa, porém, o que exatamente Melo relatou sobre as
campanhas do ministro.
O executivo teve acordo de delação recentemente
rejeitado pelos procuradores, mas pessoas próximas de Melo afirmaram à Folha na
sexta-feira (14) que a negociação avançou e que sua delação está perto de ser
aceita.
Mais de 40 funcionários e ex-funcionários da
Odebrecht já fecharam acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava
Jato.
OUTRO LADO
A Odebrecht disse que não se manifestará sobre o
caso.
A "Veja" informou que o secretário
Moreira Franco negou, por meio de nota, qualquer envolvimento no caso e que
nunca pediu qualquer apoio financeiro a executivos da Odebrecht. Disse ainda
que a construção do terceiro aeroporto em São Paulo não ocorreu por conta de
razões técnicas.
A revista também diz que Jucá nega os fatos
narrados na matéria.
A Folha não conseguiu contato com
os citados na reportagem da revista.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
ARTE: NA CONSTRUÇÃO DE GREVE GERAL
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
ARTES: AO CONGRESSO NACIONAL.
Autoridades
Vou denunciar autoridades incompetentes
Eu vou denunciar autoridades incompetentes
Eu quero antes te dizer
Ninguém sabe o que pode te acontecer
Eu quero antes te dizer
Ninguém sabe o que pode te acontecer
Vou denunciar autoridades incompetentes
Eu vou denunciar autoridades incompetentes
Ameaça aos privilégios
Você será detido encostado na parede
É a ordem no progresso
Um jogo imoral
Que não mede consequências
Autoridades incompetentes
Acham que vocês não passam de fantoches
Bonecos para brincar
Bonecos para brincar
Autoridades incompetentes
Sabem que vocês estão em fila
A fila não incomoda
A fila não incomoda
A fila não incomoda
Eu vou denunciar autoridades incompetentes
Eu quero antes te dizer
Ninguém sabe o que pode te acontecer
Eu quero antes te dizer
Ninguém sabe o que pode te acontecer
Vou denunciar autoridades incompetentes
Eu vou denunciar autoridades incompetentes
Ameaça aos privilégios
Você será detido encostado na parede
É a ordem no progresso
Um jogo imoral
Que não mede consequências
Autoridades incompetentes
Acham que vocês não passam de fantoches
Bonecos para brincar
Bonecos para brincar
Autoridades incompetentes
Sabem que vocês estão em fila
A fila não incomoda
A fila não incomoda
A fila não incomoda
domingo, 9 de outubro de 2016
ARTES: NEGAM.
Segregação todos os ângulos
Le Monde Por Philippe Dagen
A exposição "The Color Line", com o subtítulo
"artistas e segregação americanos Africano," é uma espécie lamentavelmente
incomum em museus franceses, obcecados com a receita de bilheteira e fácil
sedução aprendidas e construído, com o desejo de educar tanto quanto
surpreendente, é a história política e cultural, e faz isso muito bem.
Ele atende cerca de seiscentas obras e documentos, a grande
maioria é paga por colecções públicas e privadas nos Estados Unidos - muitas
vezes difícil de obter empréstimos. O autor Comissário Daniel soutif nesses
mesmos lugares, em 2009, a primeira exposição marco "The Century of
Jazz".
Linha de segregação
Que "a linha de cor" é uma exposição tópica é
óbvia: trata-se do desprezo e rejeição do outro, o comunitarismo e seus
efeitos, a vontade política e persistência do racismo flagrante.
Quando é dito até agora, pensamos dos Estados Unidos,
obviamente, mas também na Europa em geral, e França, em particular. Também acho
que o fato de que a sua abertura tem atraído nenhum político francês.
Provavelmente nenhum deles fez ele duvidava que tratam de passado e presente
dos EUA pode ser uma maneira de lidar com o passado e o presente francês.
"A Color Line" é o título de um artigo publicado
em 1881, escrito por Frederick Douglass. Nascido escravo em 1817 ou 1818, ele
conseguiu em 1838 para escapar para Nova York e se envolve em um alto-falante
existência difícil e escritor, lutador ...
Saiba mais sobre
http://www.lemonde.fr/arts/article/2016/10/07/la-segregation-sous-toutes-les-coutures_5010169_1655012.html#umP3PhVUoZwzvxwU.99
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
domingo, 2 de outubro de 2016
ARTE: QUEM PRECISA DE ARTE?
Van Gogh: Dois quadros roubados
Duas pinturas do famoso pintor holandês foi recuperada perto
de Nápoles, na casa de um traficante de drogas notório. Intitulada Fora da
Igreja de Nuenen e Vista de Scheveningen Mar (tempestade), estas obras foram
roubados em Amsterdam em 2002.
Dois tesouros assinados Van Gogh foram encontrados na
caverna de uma máfia italiana, perto de Nápoles. Duas pinturas do primeiro
período do pintor holandês estimado em quase 100 milhões de euros. Roubado em
2002 em um museu de Amsterdã, eles se chamam a igreja de Nuenen e Vista do Mar
em Scheveningen (tempestade) e foram objecto de um mandado de busca
internacional. Eles foram apenas identificados pelo curador do Museu Van Gogh.
Que afirmou que, apesar de alguns sinais de deterioração, estes quadros
"aparecem em bom estado
Eles foram recuperados como parte de um "estudo em
grande escala sobre as ordens de promotores italianos, liderados por uma equipe
dedicada de Guardia di Finanza (polícia financeira), especializada em crime
organizado. Desde janeiro, a polícia italiana estavam na pista de Raffaele
Imperiale, um fim clã Amato-Pagana da Camorra, a máfia napolitana, que
atualmente está na corrida, talvez em Dubai, onde ele é dono de uma empresa de
construção.
Em uma habitação anónima detida em Castellammare di Stabia,
perto de Nápoles, eles descobriram, com a ajuda de um penitente na imprensa
napolitana, estas duas pinturas foram bem escondida e envolto em tecidos de
algodão. Após 14 anos de peregrinação ...
O ministro italiano da Cultura, Dario Franceschini,
"Esta pesquisa confirma que as organizações criminosas estão interessados
em obras de arte que são usados tanto como uma forma de investimento como fonte
de financiamento." Como ele duvidava ainda?
"Graças aos policiais financeiras recuperaram as obras
de Van Gogh. Estou orgulhoso de nossas forças de segurança ", elogiou no
Twitter o líder italiano, Matteo Renzi.
valor histórico inestimável
"É um dia emocionante. Estamos mais do que felizes que
as pinturas foram encontradas ", congratulou-se com o diretor do Museu Van
Gogh, Axel Rüger, agora em Naples imprensa. "Para nós é um sonho de tê-los
recuperado e capaz de trazê-los para casa."
"O valor histórico dessas duas pinturas para a recolha
é enorme", disse o museu. Vista do mar em Scheveningen (tempestade) é a
única pintura na coleção do museu após o período do pintor em Haia (1881-1883).
"É uma das duas únicas vistas sobre o oceano que ele criou durante seus
anos Países Baixos e um exemplo importante de estilo inicial de sua
pintura", disse o museu.
saída igreja de Nuenen, onde oficiou seu pai pastor, é uma
pequena pintura que o artista fez para sua mãe. "Em 1885, após a morte de
seu pai, ele assumiu a tela e acrescentou os paroquianos para a frente,
incluindo mulheres com um xale que é usado durante o período de luto",
explica o comunicado. O Museu Van Gogh, aberto em 1973, reúne centenas de
pinturas, desenhos e esboços do pintor, desde o seu primeiro período holandês
até sua morte trágica em Auvers-sur-Oise, em 1890.
domingo, 25 de setembro de 2016
ARTE: a reforma dos vagabundos
O editor parabeniza a coragem e a liberdade de expressão do apresentador Fausto Silva.
Faustão xinga governo Temer e reclama de reforma
educacional
Do UOL, em São Paulo
25/09/201619h23
·
Reprodução/TV Globo
Faustão xinga governo Temer e reclama de reforma educacional
Faustão soltou um palavrão ao se referir ao governo do presidente Michel
Temer (PMDB) durante o "Domingão", neste domingo (25), e esbravejou
ao falar sobre a reforma educacional, projeto que tem recebido diversas
críticas.
O apresentador da Globo estava conversando com o ginasta Diego Hypolito,
medalhista nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, e não escondeu a sua
irritação ao falar sobre as mudanças no currículo do Ensino Médio, que Temer
pretende fazer através de uma medida provisória.
De acordo com palavras de Faustão, "essa porr* de governo mal
começou" e quer implementar uma reforma sem consultar a população.
"Os caras iam tirar a Educação Física [do currículo escolar]. Essa
porr* desse governo nem começou, não sabe se comunicar e já faz a reforma sem
consultar ninguém. Então, o país que mais precisa da educação, faz uma reforma
com cinco gatos pingados, que não sabem porr* nenhuma, e tiram a
educação", desabafou.
A reformulação do ensino médio foi anunciada na última
quinta-feira pelo governo Michel Temer. Entre as principais mudanças,
oficializadas por meio de uma medida provisória, estão a expansão do ensino em
tempo integral e a flexibilização do currículo escolar.
Atualmente, os estudantes cursam 13 disciplinas durante os três anos do
ensino médio. Com a MP, parte da grade curricular será composta por disciplinas
obrigatórias e a outra com matérias de interesse de cada aluno. O novo modelo
está previsto para começar no primeiro semestre de 2017 e será adotado
gradualmente, de acordo com o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM)
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