TEATRO DE BONECOS: MAMULENGO

            Com a chegada da tecnologia de informação e comunicação, tento desenvolver atividades em sala de aula que possibilitem aos alunos do ensino fundamental e médio das escolas em que leciono, o contato com esses recursos tecnológicos que irão dinamizar o processo de ensino e aprendizagem desses alunos tornando-os esse processo mais eficiente e eficaz.

            Dentro da disciplina de artes, pretendo desenvolver um projeto que acrescentem conhecimentos da cultura artística popular em geral, tendo como parâmetro os TICs.

            Tenho como objetivo possibilitar o acesso a essa TIC, através desse blog para desenvolver esse projeto voltado para cultura dos mamulengos.

            A finalidade deste documento é possibilitar aos alunos terem acesso a esse instrumento Tecnológico de Informação e Comunicação de forma sistemática e analítica. Com isso, os alunos possam desenvolver o projeto acima titulado na confecção de mamulengo através do uso dos TICs de forma dinâmica, criativa e interativa facilitando o processo de aprendizagem sobre o conteúdo aqui discutido, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de nossa educação.

            Aqui descreverei os passos a serem seguidos na execussão do trabalho avaliativo desenvolvidos pelos alunos.

Ps: este projeto tem a participação do professor Iveraldo Euflasino.

TEATRO DE BONECOS: MAMULENGO

Instruções;

INTRODUÇÃO: No teatro de bonecos, o grupo deverá criar um texto enredo com três personagens ou mais. Os nomes dos personagens serão de livre escolha do grupo e feito o texto, o grupo partirá para a confecção dos bonecos. O texto e as falas dos personagens serão criados de acordo com o tema já sorteado em sala de aula. Cada grupo construirá também seu palco para apresentação dos bonecos que será dentro da sala de aula. Cada grupo terá de 5 a 15 minutos para sua apresentação.

TAREFA: Com o grupo já formado, vocês irão escolher entre os componentes aqueles que têm habilidades para cada função. Aquele que mostrar ter habilidade para escrita, ficará para escrever o texto(falas dos personagens), isto não significa dizer que tem que ser só um, é importante que seja todo o grupo. Os demais componentes que mostram ter habilidades para fazer, confeccionar bonecos ficarão responsável por esta tarefa e os demais componentes do grupo serão também atores(são os que farão as falas dos bonecos).

PROCESSO: Já escolhido a tarefa de cada componente do grupo com suas habilidades, os mesmo reunidos irão definir o tempo da apresentação. Para a confecção dos bonecos, o grupo usará bolas de isopor ou outro material que tiver a sua disposição como molde para a cabeça, amassando o papel e colocando em volta do molde e colocando cola branca para cada camada que será de no mínimo de cinco. Para a confecção dos cabelos, o grupo poderá usar linhas de crochê, lã, agave, cordão de rede, esponja de aço ou outro material de sua disponibilidade. Para confeccionar as camisas ou vestidos, saias ou blusas pode ser o famoso chitão (chitão é um tipo de tecido e o preço do mesmo é mais accessível). Nos armarinhos do comércio localvende olhos de plástico, linhas, agulhas, ou então usar cola quente que é um bastão e uma máquina de cola quente (que chamam de pistola de cola quente), onde é colocado o bastão da cola e liga em qualquer tomada de eletricidade (cuidado com para não tomar choque e criança por perto). Na confecção da cabeça do boneco do mamulengo, cuidado com a boca do mesmo, pois tem que ficar abrindo e fechando. Com os bonecos já confeccionados, tem que pegar uma cortina ou um lençole um cordão de rede estica em um canto de parede para o outro, coloca o lençol e por atrás do mesmo levanta o boneco e começa o diálogo, a fala de cada boneco, isso cada um no  seu tempo e na hora certa.

RECURSOS: Como o grupo já estar consciente da sua pesquisa e seu trabalho, sugiro o livro: Coleção Arte na Sala de Aula; de Nereide Schilaro Santa Rosa; Ed. Escala, vol. 4. Sugiro também alguns sites como: www.cinemateca.com.br/; www.funarte.gov.br/; www.itaúcultural; www.youtube.com; www.google.com.br; www.jangadabrasil.com.br;este último sites, tem um texto com diálogo de personagens.

AVALIAÇÃO: Participação total do grupo. Entrega total na criação do texto, ensaios e confecção dos bonecos. Apresentação do teatro de bonecos com participação de todos.

CONCLUSÃO: O grupo como um todo deverá apresentar de forma escrita o objetivo geral da apresentação do teatro de bonecos como forma de continuação de estudo e sugiro os sites dos RECURSOS.

CRÉDITOS: Coleção Arte na Sala de Aula de Nereide Schilaro Santa Rosa; Ed. Escala, vol. 4; www.jangadabrasil.com.br; www.google.com.br; www.youtube.com.

ARTE EFÊMERA

            A arte rupestre por mais que se apresente na sua mais simples expressão e pintura, a mesma tem enormes significados e significantes. Em uma simples análise, aquilo que está grafitado naquelas rochas, não podemos ao certo sentenciá-los que àquelas maravilhas poderiam ser intencionadas para sua posteridade.

           O ser humano em sua maioria pensam ou não pensam em procriar como forma natural de perpetuar sua espécie. Se os artistas pensam na questão ou não de se perpetuar em suas obras, ninguém sabe né? Mas uma analise, um questionamento, uma abordagem isso é inevitável. Até porque o mesmo participa do processo, ele é o processo; porque pensa, cria, executa, fica triste, alegre e pode até dizer ou não que faz parte desse processo. Observando esse pensamento, o que dizer de Michelangelo quando fez a escultura de Davi em mármore e Leonardo da Vinci quando pintou Monalisa? E de outros artistas que se for citá-los, mil páginas serão poucas.

            Os artistas dependem das artes que criam. As artes não dependem dos artistas e isso é óbvio. Até porque a mesma se apresenta como necessidade do homem. Mas, diante dessa necessidade, que análise poderíamos observar das artes orientais, africanas e egípcias. Então, diante desse apego aos bens duráveis é que surge a ARTE EFÊMERA. Ela, podemos dizer seja uma espécie de desapego aos bens duráveis, dependendo da visão e análise que qualquer pessoa tenha. A arte efêmera vem para quebrar qualquer conceito de apego e incitar o ser humano, o artista a criar. A arte efêmera " é uma matéria impressa ou escrita transitória, que não é feita com a intenção de que seja guardado ou preservado por longo período. A palavra deriva do grego, significando coisas que não duram mais do que um dia. Em geral são materiais fora de circulação, ou por estarem esgotados, ou por nunca terem sido comercializados."

           Assim sendo, diante do conceito, o que dizer de um bolo bem enfeitado? Algo encantador aos nossos olhos, pode ser exemplo de arte efêmera. Acredito que esta arte nos leva ao mundo do imaginário, nos possibilitando pensar, criar e sairmos do mundo do apego dos bens materiais. Em pensar e falar, como é que podemos afirmar que uma que uma arte instantânea poderia ser considerada artes? 

         Então quer dizer que toda merda agora é arte? Não. Não é o caso falar disso agora, mas poderemos comentar em outra postagem.

             Portanto, de acordo com o conceito e experiência já vivida, poderemos afirmar e sustentar que existe a ARTE EFÊMERA.

Rossine Holanda de Almeida

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ef%C3%A9mero

quarta-feira, 13 de julho de 2011

GRAFITE: SERIA ESTA UMA ARTE MARGINAL?

O grafite não é tão moderno como pensamos. Esta arte surgiu antes de Jesus e vem de épocas bem distantes da nossa. Há relatos que os hieróglifos, na época dos antigos egípcios, os maias e até mesmo as pinturas rupestres, são os primeiros registros do grafite.

O grafite, que hoje é estudado nas escolas e já tem galeria de artistas prestigiados no Brasil e no mundo no reconhecimento do seu trabalho. Esta arte vem sendo reconhecida cada vez mais pela população e pelo poder público.

Não pode e não se deve confundir grafite com pichação. A pichação é uma frase de protesto político, mensagem de gangue ou uma declaração de amor: e com isso desrespeita o espaço público.

O grafite ainda é uma atividade proibida quando feito em propriedade particular ou pública, não havendo autorização prévia dos órgãos competentes para a realização de pintura, há repreensão policial aos artistas desta área.

A arte do grafite é um desenho feito em paredes, tapumes e muros. Geralmente são figuras ou um conjunto de palavras, letras, com suas formas e significados alterados e isso em vez de alfabeto tradicional são misturados com setas, curvas, asas, olhos, pés, raios e mais elementos.

Como considerar o grafite uma arte tão antiga como arte marginal?

O termo arte marginal foi criado pela geração dos anos de 1960 e 1970, já no Brasil é uma denominação de arte que não está envolvida nos meios de comunicação tradicionais como: livros de grandes editoras, galerias e museus. A arte marginal surge das forças descomunal dos artistas que produz seu próprio material como meio de divulgação. Portanto, a arte rupestre, o grafite e a arte marginal continua sendo uma forma de linguagem humana. Hoje, como século XXI, o grafite vem sendo contextualizado e invadindo cada vez mais espaço registrando uma história como foi a pintura rupestre no passado.

É preciso muito estudo e apoio para o reconhecimento total dessa expressão artística que é o grafite.

Fonte: Livro A Arte de fazer Arte

Site: Arte Marginal

 Rossine Holanda 

Artes: a tradução ?

A arte nunca teve movimento. As correntes, os movimentos às quais batizamos, estes foram denominados por nós, ou por àqueles que viveram em  em suas épocas. A evolução que vem acontecendo no mundo das artes, são questões de ordem das necessidades ou de adaptações ao mundo moderno. Essas necessidades das adaptações ao mundo moderno dar-se ao mercantilismo da globalização. Não quero aqui dizer que o artista não comercialize sua obra, seu trabalho e sim mostrar a expansão das artes, das qualidades das obras, dos artistas que realmente sobrevive das mesmas. O Brasil tem registro de artes rupestres de mais de 35 mil anos e mesmo assim os portugueses, quando aqui se estabeleceram por meio de colonização e forças massacrantes, estas artes e os artistas foram esquecidos e os colonizadores passaram a importar obras e artistas para adornar os palácios, igrejas, casarões e assim implantar sua cultura, costumes e gostos.

Ao longo tempo de 400 anos é que vai surgir um conjunto de cinco ou mais artistas para dar início ao movimento chamado modernista. No ano de 1922, vários artistas modernista se juntam e lançam "A semana 22", um movimento que era um rompimento, uma negação às artes importadas e com isso passando a valorizar as nossas artes, os nossos artistas, um "Renascimento" das artes brasileira.

A valorização das artes e dos artistas brasileiros cresceu embora passando por críticas de alguns contemporâneos à época, como Monteiro Lobato e outros. Mas, mesmo assim, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Victor Brecheret, Tarcila do Amaral, Plínio Salgado e Di Calvalcanti não deixaram se abater e levou a ideia adiante da valorização dos artistas e das obras brasileira.

Portanto, diante dessa valorização, tive o prazer de conhecer um dos artistas de hoje que ganha a vida trabalhando e vivendo da arte. O escultor e pintor Índio, como gosta de ser chamado. O nobre artista já tem bastante trabalho espalhados neste imenso país e bem recentemente estive com o mesmo em plena atividade junto com seus auxiliares, solidificando ainda mais a arte no mundo urbano e rural ornamentando uma casa de show onde têm vários trabalhos expostos.

Assim sendo, a arte vai vivendo e aos que dela sobrevivem deixa cada vez mais forte e se eternizando no tempo, no espaço e sem temer a arte efêmera.

Rossine Holanda de Almeida

CONVITE

sábado, 4 de dezembro de 2010

CONVITE

  Olá companheiros (as), convido vossa excelência, para divulgar o meu blog para outros amigos dos senhores (as) que têm email,  orkut  e assim também, se tornar seguidor. Desde já agradeço suas visitas e tornando meu glog como veículo de leituras, imagens, movimentos rurais e urbanos. Este veículo de comuncações e informações é sem fins lucrativos.

Obrigado pela Atenção

Rossine Holanda de Almeida

Artes e culturas

Postado por Rossine às 10:24