sexta-feira, 22 de julho de 2011

Artes: a tradução ?


A arte nunca teve movimento. As correntes, os movimentos às quais batizamos, estes foram denominados por nós, ou por àqueles que viveram em  em suas épocas. A evolução que vem acontecendo no mundo das artes, são questões de ordem das necessidades ou de adaptações ao mundo moderno. Essas necessidades das adaptações ao mundo moderno dar-se ao mercantilismo da globalização. Não quero aqui dizer que o artista não comercialize sua obra, seu trabalho e sim mostrar a expansão das artes, das qualidades das obras, dos artistas que realmente sobrevive das mesmas. O Brasil tem registro de artes rupestres de mais de 35 mil anos e mesmo assim os portugueses, quando aqui se estabeleceram por meio de colonização e forças massacrantes, estas artes e os artistas foram esquecidos e os colonizadores passaram a importar obras e artistas para adornar os palácios, igrejas, casarões e assim implantar sua cultura, costumes e gostos.
Ao longo tempo de 400 anos é que vai surgir um conjunto de cinco ou mais artistas para dar início ao movimento chamado modernista. No ano de 1922, vários artistas modernista se juntam e lançam "A semana 22", um movimento que era um rompimento, uma negação às artes importadas e com isso passando a valorizar as nossas artes, os nossos artistas, um "Renascimento" das artes brasileira.

A valorização das artes e dos artistas brasileiros cresceu embora passando por críticas de alguns contemporâneos à época, como Monteiro Lobato e outros. Mas, mesmo assim, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Victor Brecheret, Tarcila do Amaral, Plínio Salgado e Di Calvalcanti não deixaram se abater e levou a ideia adiante da valorização dos artistas e das obras brasileira.
Portanto, diante dessa valorização, tive o prazer de conhecer um dos artistas de hoje que ganha a vida trabalhando e vivendo da arte. O escultor e pintor Índio, como gosta de ser chamado. O nobre artista já tem bastante trabalho espalhados neste imenso país e bem recentemente estive com o mesmo em plena atividade junto com seus auxiliares, solidificando ainda mais a arte no mundo urbano e rural ornamentando uma casa de show onde têm vários trabalhos expostos.
Assim sendo, a arte vai vivendo e aos que dela sobrevivem deixa cada vez mais forte e se eternizando no tempo, no espaço e sem temer a arte efêmera.

Rossine Holanda de Almeida

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