sábado, 7 de março de 2015

PROFESSORES NA RUA


Quem manda na greve são os trabalhadores e não a justiça tucana

Trabalhadores da Educação lotaram Estádio e reafirmaram que a greve continua; é preciso refutar as pressões do governo e a arbitrariedade dos juízes que só enxergam o que o PSDB quer que eles vejam

Na última quarta-feira (4/03), o  estádio de futebol do Paraná Clube, na Vila Capanema, em Curitiba ficou pequeno para as dezenas de milhares de trabalhadores da Educação que lotaram as arquibancadas para reafirmar que a greve da Educação no Paraná continua por tempo indeterminado
A partir das 7 horas daquela manhã os professores e funcionários da Educação no Estado do Paraná, começam a chegar ao Estádio de futebol do time do Paraná Clube, vindos de quase todas as cidades do interior do Estado. Desciam dos seus ônibus como se fossem torcidas organizadas, gritando palavras de ordem, aonde expressavam a disposição da categoria de permanecer na greve até derrotar completamente a política de destruição da Educação do Governo de Beto Richa do PSDB.

Fora Beto Richa!

Os trabalhadores gritavam com toda energia “Beto Richa a culpa é sua, a greve continua”; “Fora Beto Richa”; “Acorda População, Beto Richa quer acabar com a Educação!”
Para demonstrar que as mentiras da burguesia e de sua Imprensa venal não vão passar sem que os trabalhadores cobrem a conta dos jornalistas venais que prestam esse serviço sujo, os trabalhadores que aguardavam o início das votações, ao virem jornalistas da Emissora do Ratinho, a Massavideo, vaiaram estrondosamente e, devidamente revoltado, foram para cima. Foi preciso que diretores da APP, pedissem calma aos trabalhadores para que os jornalistas não fossem linchados por professoras e demais trabalhadores presentes.
Diante da enorme combatividade dos trabalhadores nessa assembléia, não restou outra opção a direção da APP (Sindicato da Educação do Paraná), a não ser reforçar que o Comando de greve, realizado um dia antes, teria decidido pela continuidade da greve por tempo indeterminado, acatando a vontade da unanimidade da categoria.
Aberta a palavra não houve quem sequer ousasse defender o fim da greve que paralisa quase 100% das escolas do Estado, a votação a favor da continuidade do movimento teve o apoio de 99,99% dos presentes. Uma combativa passeata foi realizada após o encerramento da assembleia.

O governo e “sua” justiça contra a greve

Após a acertada decisão dos milhares de presentes à assembleia e do conjunto da categoria no Estado, intensificou-se a campanha da direita contra a greve.
A venal imprensa burguesa que só divulga o que serve aos seus propósitos contrário aos interesses da população, que nunca vê o verdadeiro estrago que a política do dos governos inimigos da Educação causam à milhões de alunos e educadores e `q todo o País, começou a divulgar os supostos “prejuízos” dos alunos.
A Justiça que não vê irregularidade ou crime no fato de que o governo deixe de pagar o que é devido aos trabalhadores da Educação, de que as verbas da Educação sejam desviadas para os cofres dos tubarões capitalistas, está obedecendo ao chamado de Aécio Neves de que é preciso acabar com esta greve e, tomou decisão provisória condenando, primeiro, uma parcela da categoria (como os professores do 3o. ano do Ensino Médio) e, depois, toda categoria a voltar ao trabalho.
Agem como se fossem os “donos da situação”; como se estivéssemos sob uma ditadura do judiciário, na qual a decisão dessa máfia tivesse que ser respeitada como uma decisão acima de qualquer outra coisa.

Fora a intervenção do Judiciário. Ampliar a mobilização

Se o governo quer a volta ao trabalho que atenda todas as reivindicações da categoria. Que corte a distribuição de verbas para os capitalistas, pague o que deve aos servidores e recomponha as perdas salariais.
O sindicato e os trabalhadores, de forma alguma devem se curvar às decisões arbitrárias do Judiciário. Pelo contrário, é preciso denunciar o seu caráter ditatorial e sua ação ã favor dos interesses do governo direitista contra a população.
Contra as tentativas de intimidação, reforçar a mobilização para garantir sua ampliação para outros setores e a vitória dos trabalhadores, dentre outras medidas, por meio da ampliação do Comando de Greve, com eleição de companheiros da base da categoria que estão participando ativamente da greve – de todas as regiões – para integrarem o Comando.
Contra a tentativa da imprensa burguesa de esconder e atacar a greve, realizar amplas mobilizações de rua em todo o Estado, fechando rodovias, ocupando Praças e Avenidas, convocando o apoio da população trabalhadora e de suas organizações à luta contra a destruição do ensino público e de outros serviços essenciais à população.

A passeata do dia 14 é a de Richa. No dia 13, a dos professores e contra a direita golpista

Contra a política de colaborar com o governo e de  capitular diante da ditadura do Judiciário – que toma conta de toda uma ala da burocracia sindical - fortalecer a unidade dos trabalhadores, convocando os grevistas a se somarem às mobilizações do próximo dia 13, contra o golpismo da direita e em defesas das reivindicações dos explorados diante da crise.
Beto Richa(PSDB) e seus aliados, estão convocando as manifestações em favor de um golpe de Estado no próximo dia 15.
Os educadores são uma das maiores vítimas da política dos governos neoliberais de “ajustes” e cortes nos orçamentos públicos em favor dos bancos e grandes monopólios, devem ser a linha de frente da luta contra esta política e contra as movimentações golpistas que querem colocar no comando do Pais, os Betos Richas, Alckmins, Aécios, Temmer e outros inimigos da Educação e da população.

Dia 13, em Curitiba e em todo o País, sair às ruas junto com a CUT, Sindicatos, MST, MTST, partidos de esquerda,organizações estudantis, em defesa das reivindicações da greve e dos trabalhadores diante da crise e contra a ofensiva golpista.
Fonte: Partido da Causa Operária
fonte: foto internet

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