Quem manda na greve são os
trabalhadores e não a justiça tucana
Trabalhadores da Educação lotaram
Estádio e reafirmaram que a greve continua; é preciso refutar as pressões do
governo e a arbitrariedade dos juízes que só enxergam o que o PSDB quer que
eles vejam
Na última quarta-feira (4/03), o
estádio de futebol do Paraná Clube, na Vila Capanema, em Curitiba ficou
pequeno para as dezenas de milhares de trabalhadores da Educação que lotaram as
arquibancadas para reafirmar que a greve da Educação no Paraná continua por
tempo indeterminado
A partir das 7 horas daquela manhã os
professores e funcionários da Educação no Estado do Paraná, começam a chegar ao
Estádio de futebol do time do Paraná Clube, vindos de quase todas as cidades do
interior do Estado. Desciam dos seus ônibus como se fossem torcidas organizadas,
gritando palavras de ordem, aonde expressavam a disposição da categoria de
permanecer na greve até derrotar completamente a política de destruição da
Educação do Governo de Beto Richa do PSDB.
Fora Beto Richa!
Os trabalhadores gritavam com toda
energia “Beto Richa a culpa é sua, a greve continua”; “Fora Beto Richa”;
“Acorda População, Beto Richa quer acabar com a Educação!”
Para demonstrar que as mentiras da
burguesia e de sua Imprensa venal não vão passar sem que os trabalhadores
cobrem a conta dos jornalistas venais que prestam esse serviço sujo, os
trabalhadores que aguardavam o início das votações, ao virem jornalistas da
Emissora do Ratinho, a Massavideo, vaiaram estrondosamente e, devidamente
revoltado, foram para cima. Foi preciso que diretores da APP, pedissem calma
aos trabalhadores para que os jornalistas não fossem linchados por professoras
e demais trabalhadores presentes.
Diante da enorme combatividade dos
trabalhadores nessa assembléia, não restou outra opção a direção da APP (Sindicato
da Educação do Paraná), a não ser reforçar que o Comando de greve, realizado um
dia antes, teria decidido pela continuidade da greve por tempo indeterminado,
acatando a vontade da unanimidade da categoria.
Aberta a palavra não houve quem
sequer ousasse defender o fim da greve que paralisa quase 100% das escolas do
Estado, a votação a favor da continuidade do movimento teve o apoio de 99,99%
dos presentes. Uma combativa passeata foi realizada após o encerramento da
assembleia.
O governo e “sua” justiça contra a
greve
Após a acertada decisão dos milhares
de presentes à assembleia e do conjunto da categoria no Estado, intensificou-se
a campanha da direita contra a greve.
A venal imprensa burguesa que só
divulga o que serve aos seus propósitos contrário aos interesses da população,
que nunca vê o verdadeiro estrago que a política do dos governos inimigos da
Educação causam à milhões de alunos e educadores e `q todo o País, começou a
divulgar os supostos “prejuízos” dos alunos.
A Justiça que não vê irregularidade
ou crime no fato de que o governo deixe de pagar o que é devido aos
trabalhadores da Educação, de que as verbas da Educação sejam desviadas para os
cofres dos tubarões capitalistas, está obedecendo ao chamado de Aécio Neves de
que é preciso acabar com esta greve e, tomou decisão provisória condenando,
primeiro, uma parcela da categoria (como os professores do 3o. ano
do Ensino Médio) e, depois, toda categoria a voltar ao trabalho.
Agem como se fossem os “donos da
situação”; como se estivéssemos sob uma ditadura do judiciário, na qual a
decisão dessa máfia tivesse que ser respeitada como uma decisão acima de
qualquer outra coisa.
Fora a intervenção do Judiciário.
Ampliar a mobilização
Se o governo quer a volta ao trabalho
que atenda todas as reivindicações da categoria. Que corte a distribuição de
verbas para os capitalistas, pague o que deve aos servidores e recomponha as
perdas salariais.
O sindicato e os trabalhadores, de
forma alguma devem se curvar às decisões arbitrárias do Judiciário. Pelo
contrário, é preciso denunciar o seu caráter ditatorial e sua ação ã favor dos
interesses do governo direitista contra a população.
Contra as tentativas de intimidação,
reforçar a mobilização para garantir sua ampliação para outros setores e a
vitória dos trabalhadores, dentre outras medidas, por meio da ampliação do
Comando de Greve, com eleição de companheiros da base da categoria que estão
participando ativamente da greve – de todas as regiões – para integrarem o
Comando.
Contra a tentativa da imprensa
burguesa de esconder e atacar a greve, realizar amplas mobilizações de rua em
todo o Estado, fechando rodovias, ocupando Praças e Avenidas, convocando o
apoio da população trabalhadora e de suas organizações à luta contra a
destruição do ensino público e de outros serviços essenciais à população.
A passeata do dia 14 é a de Richa. No
dia 13, a dos professores e contra a direita golpista
Contra a política de colaborar com o
governo e de capitular diante da ditadura do Judiciário – que toma conta
de toda uma ala da burocracia sindical - fortalecer a unidade dos
trabalhadores, convocando os grevistas a se somarem às mobilizações do próximo
dia 13, contra o golpismo da direita e em defesas das reivindicações dos
explorados diante da crise.
Beto Richa(PSDB) e seus aliados,
estão convocando as manifestações em favor de um golpe de Estado no próximo dia
15.
Os educadores são uma das maiores
vítimas da política dos governos neoliberais de “ajustes” e cortes nos
orçamentos públicos em favor dos bancos e grandes monopólios, devem ser a linha
de frente da luta contra esta política e contra as movimentações golpistas que
querem colocar no comando do Pais, os Betos Richas, Alckmins, Aécios, Temmer e
outros inimigos da Educação e da população.
Dia 13, em Curitiba e em todo o País,
sair às ruas junto com a CUT, Sindicatos, MST, MTST, partidos de
esquerda,organizações estudantis, em defesa das reivindicações da greve e dos
trabalhadores diante da crise e contra a ofensiva golpista.
Fonte: Partido da Causa Operária
fonte: foto internet