Exclusão do PCO dos debates: PSTU e
Psol, uma caricatura da direita
Nas atividades realizadas por
entidades dirigidas por Psol e PSTU, reproduzem a mesma política da direita,
excluindo o PCO
A direita procurou modificar a
legislação eleitoral para impedir a participação dos partidos pequenos,
principalmente os de esquerda, dos debates e diminuir ao máximo a participação
destas agremiações de forma independente nas eleições. Este boicote é
denunciado por diversos candidatos, como um dos fatores antidemocráticos do
processo eleitoral no Brasil. Psol e PSTU, apesar de também serem alvo deste
boicote, reproduzem o mesmo boicote nas atividades organizadas pelas entidades
em que estes partidos estão na direção.
O PCO foi boicotado em pelo menos
duas atividades eleitorais promovidas por estas organizações, pelo que temos
notícia. A Central Sindical e Popular Conlutas (CSP Conlutas) e o Diretório
Central dos Estudantes da USP (DCE Livre da USP “Alexandre Vannucchi Leme”),
ambos dirigidos por estes dois partidos, boicotaram a participação do PCO em
atividades eleitorais criadas por elas, sem qualquer explicação.
A CSP Conlutas, criada pelo PSTU,
realizou uma atividade intitulada de “Debate entre as Candidaturas de
Esquerda”, em que participaram o candidato à presidência do PCB, Mauro Iasi e o
candidato a vice do Psol, Jorge Paz. Mesmo na convocação exclui o PCO, sem dar
qualquer explicação para isto.
O DCE da USP, em que Psol e PSTU
dividem a direção, também está realizando uma atividade relacionada às
eleições. O DCE divulgou em seu site que fará uma sabatina com seis candidatos
à presidência. Segundo divulgado no site da entidade, os demais candidatos não
teriam respondido ao convite.
Mesmo possuindo militantes na USP, o
PCO só tomou conhecimento da atividade pela publicação no site do DCE. Após ver
a divulgação, tentamos entrar em contato com diretores do DCE, mas estes
ignoraram e não deram qualquer resposta.
A atitude desta esquerda mostra que
não se opõem de fato à censura feita pela direita e que em qualquer
oportunidade fazem o mesmo. Esta esquerda não quer fazer um verdadeiro debate
de suas propostas, o que poderia expor a capitulação deles nas mais diversas
situações e a política oportunista tomada por ex-participantes da Frente de
Esquerda, feita em 2006.
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