sexta-feira, 28 de outubro de 2016

USURPAÇÃO DOS DIREITOS: O ESTADO DO DIREITO DO MAL.



Servidores dizem que ‘não vão se intimidar’ com decisão do STF
Sindicato afirma que corte nos salários de grevistas não vai impedir protesto contra medidas que tirem direitos dos trabalhadores
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Murilo Rodrigues Alves,
O Estado de S.Paulo
·         ST
BRASÍLIA - O movimento sindical afirma que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir ao poder público cortar os salários de servidores em greve não vai impedir que continuem em protesto contra medidas do governo Michel Temer que consideram prejudiciais aos trabalhadores, como a proposta de reforma da Previdência.
“Nossa categoria não é de recuar com esse tipo de intimidação”, disse Sérgio Ronaldo da Silva, da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT). A entidade reúne 36 sindicatos que representam 61,5% dos 1,3 milhão de servidores públicos federais.
No dia 11, está marcada paralisações de diversas categorias, como parte de uma estratégia das organizações dos trabalhadores para mobilizar uma greve geral no País. Além da reforma da Previdência, as centrais têm como principais críticas a PEC 241, que limita o crescimento das despesas públicas à inflação pelos próximos 20 anos, a renegociação das dívidas dos Estados e municípios, a medida provisória que altera o ensino médio, a reforma trabalhista, que envolve a terceirização em todas as atividades e a flexibilização da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
“A decisão do STF tem um impacto pesado porque faz com que muitas pessoas repensem em aderir às mobilizações”, afirmou Silva. “Como decidimos pela greve geral e estamos preparando a categoria para enfrentar todo esse desmonte, eles estão dando o recado: ‘Façam, mas a consequência será o corte dos salários’. É uma sintonia dos três Poderes contra a classe trabalhadora”, criticou.
A maioria dos ministros do STF acompanhou o entendimento do relator, Dias Toffoli, para quem não deve haver descontos somente nos casos em que a paralisação for motivada por quebra do acordo de trabalho por parte do empregador.
Nesta quinta-feira, 27, o ministro Gilmar Mendes destacou o “tumulto enorme” provocado pela greve de peritos do INSS e pelas paralisações nas universidades, que se arrastam por meses. “Essas pessoas têm o direito de ter o salário assegurado? Isso é greve, é férias, o que é isso? Não estamos falando de greve de um dia. A rigor, funcionário público no mundo todo não faz greve. O Brasil é um país realmente psicodélico”, disparou Mendes. O ministro citou, com ironia, o ex-presidente Lula e questionou se as paralisações em que funcionário público não sofre sanções equivaleriam a férias. “A greve, no mundo todo, envolve a suspensão do contrato imediato. Quem dizia isso era o insuspeito presidente Lula. Greve subsidiada, como explicar?”

A última grande greve dos servidores públicos foi dos médicos do INSS que ficaram quase 140 dias parados – a paralisação se encerrou em janeiro. No período, 2,1 milhões de perícias deixaram de ser feitas. / COLABORARAM RAFAEL MORAES MOURA e JULIA LINDNER


domingo, 16 de outubro de 2016

TODOS: GENTE BOA?










Executivo menciona Moreira, Jucá e Geddel em negociação de delação, diz revista
15/10/2016  
O executivo Claudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, citou em negociação para fechar delação o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), o secretário Moreira Franco (Programa de Parcerias de Investimentos) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR). A informação foi publicada pela revista "Veja" desta semana.
Os três peemedebistas integram o círculo próximo do presidente Michel Temer.

De acordo com a publicação, Melo, que discute colaboração com a Operação Lava Jato, contou que Moreira Franco pediu à Odebrecht, em 2014, uma colaboração de R$ 3 milhões.

O dinheiro não era para a campanha, segundo a revista, já que Moreira Franco, então ministro da Aviação Civil de Dilma Rousseff, não foi candidato naquele ano.
A "Veja" informa que Melo ainda não detalhou aos investigadores quais interesses estariam por trás da contribuição, mas os advogados da Odebrecht iriam revelar em breve que o dinheiro que teria sido dado a Moreira Franco era para que ele abortasse a ideia da construção de um aeroporto em Caieiras, em São Paulo.

A Odebrecht liderou um consórcio que venceu a disputa pela concessão do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com investimento previsto de R$ 19 bilhões, mas o governo estaria pressionando a empreiteira para também assumir o investimento em Caieiras.

Segundo a reportagem, mensagens apreendidas durante a investigação corroboram a versão do executivo.
Ele também teria dito na conversa com os procuradores que intermediou o pagamento de R$ 10 milhões em propina para Jucá, ex-ministro do Planejamento de Michel Temer, para que ele trabalhasse pelos interesses da companhia em projetos de lei e medidas provisórias que tramitavam no Congresso. O dinheiro teria sido pago na forma de doações legais e ilegais, diz a revista.

Ainda segundo a publicação, o ex-dirigente da Odebrecht contou aos investigadores detalhes do financiamento das campanhas de Geddel, de quem seria vizinho em um condomínio próximo a Salvador. A "Veja" não informa, porém, o que exatamente Melo relatou sobre as campanhas do ministro.

O executivo teve acordo de delação recentemente rejeitado pelos procuradores, mas pessoas próximas de Melo afirmaram à Folha na sexta-feira (14) que a negociação avançou e que sua delação está perto de ser aceita.
Mais de 40 funcionários e ex-funcionários da Odebrecht já fecharam acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato.

OUTRO LADO
A Odebrecht disse que não se manifestará sobre o caso.
A "Veja" informou que o secretário Moreira Franco negou, por meio de nota, qualquer envolvimento no caso e que nunca pediu qualquer apoio financeiro a executivos da Odebrecht. Disse ainda que a construção do terceiro aeroporto em São Paulo não ocorreu por conta de razões técnicas.
A revista também diz que Jucá nega os fatos narrados na matéria.

Folha não conseguiu contato com os citados na reportagem da revista. 


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

ARTE: NA CONSTRUÇÃO DE GREVE GERAL


Senhores diretores ou presidentes de centrais sindicais, levantem-se das suas giroflex e avancem na GREVE GERAL.


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

ARTES: AO CONGRESSO NACIONAL.





Autoridades

Vou denunciar autoridades incompetentes
Eu vou denunciar autoridades incompetentes 

Eu quero antes te dizer 
Ninguém sabe o que pode te acontecer 
Eu quero antes te dizer 
Ninguém sabe o que pode te acontecer 

Vou denunciar autoridades incompetentes 
Eu vou denunciar autoridades incompetentes 
Ameaça aos privilégios 
Você será detido encostado na parede 
É a ordem no progresso 
Um jogo imoral 
Que não mede consequências 

Autoridades incompetentes 
Acham que vocês não passam de fantoches 
Bonecos para brincar 
Bonecos para brincar 
Autoridades incompetentes 
Sabem que vocês estão em fila 
A fila não incomoda 
A fila não incomoda 
A fila não incomoda


domingo, 9 de outubro de 2016

ARTES: NEGAM.





Segregação todos os ângulos
Le Monde Por Philippe Dagen

A exposição "The Color Line", com o subtítulo "artistas e segregação americanos Africano," é uma espécie lamentavelmente incomum em museus franceses, obcecados com a receita de bilheteira e fácil sedução aprendidas e construído, com o desejo de educar tanto quanto surpreendente, é a história política e cultural, e faz isso muito bem.

Ele atende cerca de seiscentas obras e documentos, a grande maioria é paga por colecções públicas e privadas nos Estados Unidos - muitas vezes difícil de obter empréstimos. O autor Comissário Daniel soutif nesses mesmos lugares, em 2009, a primeira exposição marco "The Century of Jazz".

Linha de segregação

Que "a linha de cor" é uma exposição tópica é óbvia: trata-se do desprezo e rejeição do outro, o comunitarismo e seus efeitos, a vontade política e persistência do racismo flagrante.
Quando é dito até agora, pensamos dos Estados Unidos, obviamente, mas também na Europa em geral, e França, em particular. Também acho que o fato de que a sua abertura tem atraído nenhum político francês. Provavelmente nenhum deles fez ele duvidava que tratam de passado e presente dos EUA pode ser uma maneira de lidar com o passado e o presente francês.

"A Color Line" é o título de um artigo publicado em 1881, escrito por Frederick Douglass. Nascido escravo em 1817 ou 1818, ele conseguiu em 1838 para escapar para Nova York e se envolve em um alto-falante existência difícil e escritor, lutador ...


Saiba mais sobre http://www.lemonde.fr/arts/article/2016/10/07/la-segregation-sous-toutes-les-coutures_5010169_1655012.html#umP3PhVUoZwzvxwU.99



domingo, 2 de outubro de 2016

O GOLPE DEMOCRÁTICO: MÍDIA GOLPISTA E BAJULADORAS E SEUS BAJULADORES


ARTE: QUEM PRECISA DE ARTE?




Van Gogh: Dois quadros roubados
Duas pinturas do famoso pintor holandês foi recuperada perto de Nápoles, na casa de um traficante de drogas notório. Intitulada Fora da Igreja de Nuenen e Vista de Scheveningen Mar (tempestade), estas obras foram roubados em Amsterdam em 2002.
Dois tesouros assinados Van Gogh foram encontrados na caverna de uma máfia italiana, perto de Nápoles. Duas pinturas do primeiro período do pintor holandês estimado em quase 100 milhões de euros. Roubado em 2002 em um museu de Amsterdã, eles se chamam a igreja de Nuenen e Vista do Mar em Scheveningen (tempestade) e foram objecto de um mandado de busca internacional. Eles foram apenas identificados pelo curador do Museu Van Gogh. Que afirmou que, apesar de alguns sinais de deterioração, estes quadros "aparecem em bom estado
Eles foram recuperados como parte de um "estudo em grande escala sobre as ordens de promotores italianos, liderados por uma equipe dedicada de Guardia di Finanza (polícia financeira), especializada em crime organizado. Desde janeiro, a polícia italiana estavam na pista de Raffaele Imperiale, um fim clã Amato-Pagana da Camorra, a máfia napolitana, que atualmente está na corrida, talvez em Dubai, onde ele é dono de uma empresa de construção.
Em uma habitação anónima detida em Castellammare di Stabia, perto de Nápoles, eles descobriram, com a ajuda de um penitente na imprensa napolitana, estas duas pinturas foram bem escondida e envolto em tecidos de algodão. Após 14 anos de peregrinação ...
O ministro italiano da Cultura, Dario Franceschini, "Esta pesquisa confirma que as organizações criminosas estão interessados em obras de arte que são usados tanto como uma forma de investimento como fonte de financiamento." Como ele duvidava ainda?
"Graças aos policiais financeiras recuperaram as obras de Van Gogh. Estou orgulhoso de nossas forças de segurança ", elogiou no Twitter o líder italiano, Matteo Renzi.
valor histórico inestimável
"É um dia emocionante. Estamos mais do que felizes que as pinturas foram encontradas ", congratulou-se com o diretor do Museu Van Gogh, Axel Rüger, agora em Naples imprensa. "Para nós é um sonho de tê-los recuperado e capaz de trazê-los para casa."
"O valor histórico dessas duas pinturas para a recolha é enorme", disse o museu. Vista do mar em Scheveningen (tempestade) é a única pintura na coleção do museu após o período do pintor em Haia (1881-1883). "É uma das duas únicas vistas sobre o oceano que ele criou durante seus anos Países Baixos e um exemplo importante de estilo inicial de sua pintura", disse o museu.

saída igreja de Nuenen, onde oficiou seu pai pastor, é uma pequena pintura que o artista fez para sua mãe. "Em 1885, após a morte de seu pai, ele assumiu a tela e acrescentou os paroquianos para a frente, incluindo mulheres com um xale que é usado durante o período de luto", explica o comunicado. O Museu Van Gogh, aberto em 1973, reúne centenas de pinturas, desenhos e esboços do pintor, desde o seu primeiro período holandês até sua morte trágica em Auvers-sur-Oise, em 1890.





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